29 de novembro de 2010

1000... (e uma surpresa!)

Eis-me aqui de novo, dessa vez para relatar a tão esperada revisão dos 1000 kms. E antes que os leitores interpretem mal o título vou logo adiantando que a tal surpresa foi positiva.

É que essa primeira revisão de um produto Dafra numa concessionária Dafra estava - ao menos para mim - cercada de mistérios e dúvidas: tenho um amigo cujo irmão tem uma Speed e teve péssimas experiências nas revisões (diz ele que a moto sempre voltou pior ao sair da oficina), já outro conhecido tem uma Apache e elogiou muito o atendimento e a prestatividade dos mecânicos e dos atendentes.

A minha única moto 0km antes da Citycom foi uma Biz azul que comprei em 2001 e as revisões na concessionária Honda foram todas traumatizantes: na primeira me entregaram a moto com o painel todo arranhado e tiveram a ousadia de me dizer que "já estava assim" quando a levei lá, além disso a revisão "gratuita" me custou quase 100 reais em buchas, borrachinhas, parafusos e afins (numa Biz com 1000kms!). Lembro que fiz somente três revisões na concessionária, depois larguei de mão por causa da baita decepção (a rima foi involuntária... rsrs).

Hoje no caminho para a concessionária Dafra pensava: "putz cara, se a Honda foi assim, imagina a Dafra...". Esse é o típico pensamento mediocre de quem, como eu naquele momento, pensa que a marca diz tudo de um produto. Pois aí está a grata surpresa: entreguei a moto às 9:20 nas mãos de um funcionário muito bem preparado e treinado (gentil, cuidadoso e competente) que me garantiu que a moto estaria pronta a partir das 16:00. Fez um check-list muito cuidadoso anotando nível de combustível, situação da moto (carenagens, pneus, luzes, buzina, etc.) e outros detalhes e pediu que eu o assinasse. Fui embora querendo acreditar nas palavras do rapaz ("16:00 horas... sem falta!") e tentando me convencer de que tudo correria bem.

E assim foi. Cheguei na loja às 17:30 e a moto estava pronta, lavada, encerada, testada (rodaram 1,1 kms nela...) e me foi entregue com o mesmo profissionalismo de quando a deixei. Me mostraram tudo - inclusive os 1,1 kms rodados para teste - me explicaram que foram necessárias duas embalagens de óleo Shell Advance pois o motor precisa de mais de 1 litro e me entregaram os 700 ml que sobraram (Viu!!! Alô Honda, é assim que se faz!); anotaram tudo no manual e marcaram a próxima revisão com 3000kms e a próxima troca de óleo daqui a 1000kms. Fizeram todas as recomendações de praxe (verificar o óleo da transmissão CVT, calibrar os pneus devidamente, ficar de olho em qualquer comportamento anómalo que por ventura venha a se manifestar, etc.) e me entregaram a chave.

O custo disso tudo? R$ 29,00 dos dois litros de Shell Advance. E só.
Ok, já achei o mesmo óleo por R$ 11,00 o litro, mas o preço me pareceu honesto, afinal é sempre a oficina de uma concessionária.



Espero que continue assim... Até agora não tenho absolutamente nada a reclamar, nem da moto nem do excelente atendimento do pessoal da Renauto Motos da Av. Rio Verde em Aparecida de Goiânia (GO).
E a concorrência que se cuide...


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Obrigado pela leitura! Até a próxima!
(favesi@gmail.com)

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27 de novembro de 2010

O Gregory voltou!

Olá e bom sábado a todos!
Que me desculpem os que seguem esse blog esperando encontrar só notícias da minha Citycom, mas nessa postagem não vou falar da minha moto... rsrsrs
É que nesses dias ligaram aqui em casa dizendo que acharam o meu cão Gragory (uma homenagem ao Dr. House), e não é que era ele mesmo? O pessoal o encontrou perdido na rua, depois viu um dos cartazes que espalhei pelo bairro e - graças a Deus - me ligou para devolver.
Atitude louvável de quem, mesmo sabendo do valor venal do cão, percebeu que para quem se apega de verdade ele é mais que um animal, é um companheiro e amigão.
Fiquei feliz de mais e fiz questão de compartilhar isso com vocês...

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24 de novembro de 2010

As maravilhas do automático (ou "Moto de homem")

Na postagem de hoje quero falar um pouco sobre a transmissão automática CVT adotada na Citycom e na quase totalidade das scooters que conheço. Para o título fiquei em dúvida entre dois e acabei colocando ambos - continue lendo e descobrirá o porque... -

Alguns conhecidos chegaram a me dizer "compra moto de homem, rapaz! Esse negócio aí sem marcha é coisa de mulher!" ou ainda "homem que é homem anda de moto esgoelando, passando de marcha na tora mesmo!".  Aí eu me pergunto: 1. Porque Hilux automática é "de homem" e moto automática não seria?  2. Será que quem faz um comentário desses nunca pegou aqueles dias de trânsito terrível onde o máximo que se consegue é engatar a terceira para depois voltar à segunda e primeira?  3. Um cara desses já pilotou uma scooter?
Pois eu falo: é bom de mais! Não sei na estrada (...deve ser também) mas na cidade o câmbio automático é simplesmente perfeito: é só acelerar-frear-acelerar e andar pelos carros com sorriso estampado no rosto.

Agora, para pegar uma bela estrada livre com muitas curvas... aí sim uma "moto de homem" vale a pena! Reduzir para deixar o giro do motor alto, entrar na curva, descer com gosto e dar aquela acelerada pra sair... Adoro isso! Já me diverti muito com a minha Falcon... (bons tempos!).

São veículos diferentes, com propósitos diferentes. Scooters são excelentes meios de transporte urbanos, perfeitas pro para-e-anda típico das cidades com bastante carros (...e olhem que estou falando de Goiânia, nem me atrevo a comentar a situação de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro).
Motos são "brinquedos" para se divertir, fazer experiências, mostrar que nem sempre motorzão deixa os outros para trás, pois muito depende do braço de quem está por cima... Para isso moto não tem igual!

Mas para quem, como eu, procura praticidade, espaço para carregar coisas, proteção de água e sujeira, conforto, facilidade de direção e segurança, então a resposta é Scooter. E se os deslocamentos envolvem pequenas viagens até cidades próximas, então precisa-se de mais que 125-150cc.

A transmissão CVT parece coisa de videogame: você acelera, o motor chega na rotação necessária (4500 a 6500 rpm, dependendo do quanto se acelera) e a moto vai ganhando velocidade com o motor sempre na mesma rotação com total suavidade, sem solavancos ou passagens perceptíveis. Pode-se acelerar bastante na saída para sair rápido e depois diminui gradativamente a aceleração: assim o giro do motor cai mas a moto continua acelerando (impossível? Coisa de scooter...). Cheguei a andar a 110km/h com o motor a pouco mais de 5000 rpm, no silêncio total - o barulho do vento no capacete é a única coisa que se consegue ouvir -.

Em fim, para criticar é preciso conhecer. E para conhecer é preciso experimentar. Para quem nunca andou de Scooter fica o convite: experimentem uma boa (e a Citycom está sendo ótima!) e depois reflitam, honestamente...


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18 de novembro de 2010

Excesso de confiança

Na terça-feira passada acordei às 6:00 da manhã para levar meu filho Augusto à escola. Olhei preguiçosamente fora da janela e notei que estava desabando o mundo: um temporal de tirar o capéu, com direito a rajadas de vento fortíssimas e raios pra todo lado.

Dada a minha primeira experiência com a Citycom debaixo de chuva (assunto de uma postagem anterior) quis ver até onde ela iria me proteger da água, assim dei a capa de chuva para o meu filho vestir e eu fui "com a cara e a coragem", como se diz por aqui.
E lá fomos nós de Citycom no meio do temporal. Era chuva vindo de todo lado, água que não acabava nunca, coisa de outro mundo.

O leitor deve se perguntar: "... e aí, não molhou nadinha? molhou bem pouquinho?".
Não: molhei até a alma! Quando cheguei em casa estava enxarcado de água desde a meia até a cueca. Nem mesmo os cabelos se salvaram, pois até no capacete entrou chuva.

Acho que confiei de mais ao achar que ia sair da situação sem me molhar, afinal moto é moto!

Ah... mais uma coisa: hoje, com o conta kms marcando 712 kms rodados, dei a primeira esticada na moto antes da revisão dos 1000 kms (... eu sei, disse que não ia fazer isso, mas é que não resisti). Pista vazia, asfalto bom, leve descida... consegui cravar pouco mais de 150 km/h no velocímetro, que devem ser uns 140 km/h reais. Nem preciso dizer que teve o GCzeiro de plantão que não aceitou a "desonra da ultrapassagem" e decidiu q ia me pegar. Na descida ele até que conseguiu acompanhar, mas assim que a estrada começou a subir o torque do motor 264cc apareceu e o 150cc honda nada pôde fazer.
Não entendo porque o pessoal não acredita que o 300 depois de Citycom indica a cilindrada... Vai saber.


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17 de novembro de 2010

Tudo ok...

Olá!

Nos dias que se passaram rodei bastante com a Citycom. Ela desperta muita curiosidade na rua - como disse em outro post anterior - e já estou me acostumando com isso.
Nâo tenho nenhuma novidade relevante: tudo continua muito bem e nesses 608 kms tudo se manteve bom, firme e forte. A revisão dos 1000 kms está chegando...
Ando meio sem inspiração para escrever pois no domingo passado alguem sem coração roubou meu cão - um adorável labrador preto de 5 meses chamado Gregory - e isso me deixou muito para baixo.
Postarei novidades em breve...


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11 de novembro de 2010

Para quem quer saber mais...

Atendendo a pedidos vou postar aos poucos o material que tenho sobre a Citycom 300i. A maior parte vem da Itália, a pátria das scooters (ah sim... verifiquei e o termo "scooter" é feminino).
No link no final da postagem podem fazer o download de uma matéria sobre a Citycom publicada pela revista italiana "In Sella" em agosto de 2008 em ocasião do lançamento da moto.


Algumas observações: em primeiro lugar quero salientar que a avaliação é da Citycom 300i básica, um pouco diferente da que é vendida no Brasil e que lá se chama Citycom 300i Evo (reparem nos retrovisores, nas rodas e em outros detalhes...).
Em segundo lugar, sei que muitos irão estranhar a potência de 12,87 cv informada pela revista, contra os 23 cv divulgados aqui. Isso é porque essa revista costuma mostrar a potência líquida (a que chega à roda traseira) e não a bruta geralmente divulgada pelos fabricantes, medida no motor - se observar a ficha técnica, lá estão os 23 cv brutos -.

Qualquer dúvida quanto à tradução, usem o tradutor do Google (ótima ferramenta) ou me perguntem...

Respondendo à dúvida do amigo Thiago de Salvador (BA): já andei com a minha esposa na garupa - detalhe: eu meço 1,75 e peso 90kg, minha esposa mede 1,77 e pesa uns 78 - e a moto aguentou maravilhosamente bem. Segundo a minha esposa o banco do passageiro é ótimo (até melhor que o do piloto) e o apoio para os pés muito confortável pois não obriga a dobrar demais as pernas.
Quanto ao desempenho... bom, o motor demonstrou força o bastante para carregar a moto com e nós dois sem o menor problema até 110 km/h na BR-153 num breve trecho urbano.

Obrigado pela leitura! Até a próxima!
(favesi@gmail.com)

segue o link para download da reportagem




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10 de novembro de 2010

Causos & Lendas...

Já percorri pouco mais de 300 kms com a Citycom e nesse curto prazo de tempo me deparei com as situações mais estranhas. Descobri por exemplo que a turma dos CGzeiros, Twisteiros, CBzeiros, FAZEiros - e por aí vai - detesta ser deixada para trás por scooters (da Dafra!!!).

Ontem à tarde mesmo lá estava eu parado num semáforo da Av. T-63 quando chega ao meu lado um caboclo numa Tornado 250, dá uma olhada, espia o nome da minha moto - parecia não acreditar que aquele "300" tinha a ver com  a cilindrada - e começa a dar aquelas aceleradinhas de quando querem te "chamar para a briga". Ora, eu nunca tirei racha nem quando andava de Falcon, imagina agora num scooter com transmissão CVT - que na saída obviamente perde um pouco por qualquer cambio manual usado por quem tem "dom" para a coisa... -.

Mesmo assim fiquei curioso pra ver como a Citycom 300i ia se sair. Então fiquei na minha, ignorei o rapaz e, no sinal verde, abri o acelerador com tudo. O leitor deve pensar: "não vai dizer que deixou a Tornado para trás!". Pois bem: na saída andamos juntos por uns bons metros, depois ele ficou pra trás sim senhor! Não sei se é porque a Citycom anda mais ou porque o cara amarelou, mas passados os 90 km/h ele ficou e eu fui em frente (alô amigos da PM e SMT... é brincadeira viu...).

Outros episódios semelhantes se repetiram nesses dias com várias CGs e YBRs (mas esses ficaram para trás já na saída! - Também, comparar uma 150 com uma 264 é covardia, né não?). Estou até pensando em fazer uma tabelinha com quantas e quais motos já ficaram olhando para a traseira da Citycom. Aliás, isso me fez lembrar de uma propaganda de um carro (não recordo qual...) que dizia assim "sabe porque os designers capricharam tanto na traseira? Porque é a parte do carro que os outros irão ver com mais frequência". Estou começando a pensar que esse bom slogan se aplica também à Citycom... rsrsrsrs.

Obrigado pela leitura! Até a Próxima!
(favesi@gmail.com)

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OBS: Caros amigos "CGzeiros, Twisteiros, CBzeiros, FAZEiros, etc." não me levem a mal, é apenas uma brincadeira... Mesmo porque eu já fui um de vocês...

8 de novembro de 2010

Os primeiros kms

Vamos à segunda postagem...


Os primeiros quilômetros com a Citycom 300i estão sendo tudo de bom! Fiz a primeira média de consumo que deu 26 mk/l, nada mal visto que ainda não está amaciada.
As suspensões aguentam bem as ruas esburacadas de Goiânia e Aparecida e quando o asfalto é bem lisinho parece estar andando sobre trilhos. Estabilidade excelente, freios muito bem bolados: o traseiro não trava a roda facilmente e a pinça dianteira (de dois pistões) "morde" bem o disco e assegura frenagens rápidas e curtas.

O que percebi é que a Citycom não é moto para quem quer passar despercebido: nos semáforos o pessoal fica olhando, espiando, perguntando... Quando falo que é Dafra o pessoal estranha bastante (a diferença de padrão de acabamento com os outros produtos é enorme!). Sem falar que em uma semana uns 5 colegas de trabalho e amigos vieram me dizer: "o outro dia te vi lá na rua tal... Você estava na sua moto nova...". Ou seja, se for fazer coisa errada, melhor alugar um carro ou andar de ônibus... hehehe.

Por falar em acabamento, fiquei surpreso com o cuidado que a SYM teve com os detalhes: os plásticos usados no painel e nos demais revestimentos parecem muito bons e sólidos, o parabrisa de policarbonato treme bem pouquinho com os buracos e não faz barulho. O único barulho que se ouve é o do descanso central que, ao passar em pistas com muitos buracos, fica batendo no assoalho da scooter (afinal, é "o scooter" ou "a scooter"? Verificarei...). Os comandos no guidão são bem-feitos e fáceis de se alcançar e o paniel é show de bola (principalmente à noite quando se ilumina de azul... um charme! rsrsrs).

O motor de 264cc refrigerado a líquido é bem silencioso quando se anda devagar, mas ao chamar o acelerador solta um ronco nada mal. Aliás, o desempenho me deixou animado: não tive coragem de esgoelar a coitada (para isso vou esperar a revisão dos 1000kms), mas consegui chegar a 120 no velocímetro sem esforço e com o motor pouco abaixo das 6000 rpm. O legal é que o tal "freio-motor" (o Tite não vai gostar desse termo) quase não existe, devido à transmissão CVT, assim dá pra acelerar fundo na saída e depois soltar gradativamente o acelerador para reduzir o giro do motor sem perder velocidade - por falar nisso, pilotar scooter é bem diferente de pilotar moto -.

Para concluir, aquilo que achei a maior vantagem da moto até agora: no sábado passado saí do trabalho às 12:00 e estava caindo um pé d'água daqueles. Bom, com a moto em movimento não fui atingido por uma gota d'água sequer e cheguei em casa com sapatos limpos e secos, calça praticamente seca e camisa molhada apenas nos ombros (... é, ao parar nos semáforos vermelhos não tem como escapar...).
Me lembrei de quando andava de Falcon (excelente moto, diga-se de passagem): chuva sem capa era sinônimo de banho dos bons e carro na contramão lançava uns baldes de lama irritantes...

Obrigado pela leitura e até a próxima postagem!
favesi@gmail.com


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5 de novembro de 2010

Na concessionária...

Aqui vai a primeira postagem...

Bom, digamos que a Citycom.300i foi "amor a primeira vista". Em primeiro lugar porque adoro Scooters como meio de transporte na cidade: câmbio automático CVT, muito espaço para objetos, carenagens que protegem sapatos e roupa, em fim, o ideal para ir ao trabalho sem chegar lá de sapato sujo e camisa manchada.
O que mais gostei da Citycom 300i foi o enorme porta-malas debaixo do banco (cabe tranquilo a mochila do notebook e ainda sobra espaço para a capa de chuva) e o bom motor de 264cc (daí o nome 300) que, com seus 23 cv, tem força de sobra para a cidade e encara pequenas viagens.
Andar com garupa não é problema, pois o banco é grande e espaçoso.

Minhas dúvidas:

1. DAFRA.... será que presta?
Daí a pesquisa e as surpresas. A DAFRA não fabrica motos, apenas monta. Ou seja, ela compra projetos prontos de fabricantes de fora (China, Índia, Taiwan, etc...), traz as peças e monta em Manaus para vender como produto nacional. Depois da bomba que foi a Laser 150 (que vinha da China) tive muitas ressalvas quanto aos scooters da Dafra. Também tive uma péssima experiência com uma meleca da Garinni (que se diz italiana mas na verdade vem da China - fiquei com a moto 4 semanas, 3 das quais ela ficou na oficina e nem os mecânicos deram conta de entender que raios estava acontecendo com ela...).
Mas aí a surpresa: a Citycom.300i é um produto da SYM (SanYang Motor), simplesmente a maior marca de scooters oriental que entre as décadas de 60 e 90 fabricou motos para a HONDA (que eram distribuídas pelo mundo inteiro como produtos japoneses...). Na Itália (onde morei e que ainda frequento) tem muitos scooter da SYM rodando há anos, inclusive conheço amigos que têm. Então perguntei pra todomundo sobre a qualidade, a durabilidade e tudo mais e só ouvi elogios. Conheço pessoalmente uma pessoa que tem um JOYMAX (outro scooter da SYM) com o qual já rodou 26.000km sem problema nenhum (carenagens firmes, motor 100%, etc.). Então resolvi confiar...

2. E AS PEÇAS?
Isso aí eu pesquisei pra caramba. E soube quea Dafra está apostando todas as suas fichas nesse scooter para limpar a cara e se afirmar de vez como um bom produto. Por isso os galpões em Manaus estão repletos (vi fotos) de peças para a Citycom. É claro que não vai ser que nem GC, YBR, etc, que você acha peça até no mercadinho da esquina, mas tenho certeza que não vai ser que nem a Laser 150, cujo fabricante chinês faliu e deixou de mandar peças para a Dafra (foi isso que ferrou eles, inclusive.). Por isso, peças só originais. Os pneus aro 16 também vão ser mais chatos de achar, mas na av. 4a Radial achei eles numas 4 lojas. Além do mais, dá pra comprar pela internet em Brasília ou São Paulo, onde scooters são muito mais difusos e por isso é mais fácil achar preços baixos.

3. BURACOS.... vai aguentar?
Bom, se a Biz aguenta, a Burgman aguenta, a Neo aguenta, a Web aguenta (e por aí vai...) porque a Citycom não deveria? Além do mais, como disse, conheço gente que tem e anda nela nas ruazinhas de pedra do centro de Roma, e me garantiram que não há problema nenhum.

Então comprei.
Agora resta ver se fiz uma boa escolha.... Mas tenho certeza que não vou me arrepender.

Ah... quase esqueci. Meus sinceros parabéns à equipe da loja RENAUTO MOTOS da Av. Rio Verde em Aparecida de Goiânia (GO): foram super atenciosos e gentis, em especial a Thaynara, que me atendeu super bem! Nota 1000 também ao Sr. Afonso, responsável pelo pós-venda.

Até a próxima!