16 de fevereiro de 2012

Sai Renauto, entra Real: a história das três surpresas

Olá a todos!

Na terça-feira da semana passada fui até a loja Dafra da avenida Rio Verde em Aparecida de Goiânia, onde comprei meu Citycom, para trocar o jogo de pastilhas do freio dianteiro.

Ao chegar à loja estranhei a fachada, pois havia sido removida a placa com o nome Renauto Motos. Quando entrei fiquei surpreso ao me deparar com um local completamente diferente daquele que conhecia: poucas motos, duas mesinhas, algumas divisórias de plásticos para delimitar o “estoque de peças”, muitos fios no chão e um computador precariamente apoiado num balcão improvisado. Por fim – o que mais me deixou desnorteado – rostos completamente novos. Nenhum dos funcionários que conhecia estava lá.

Minha primeira reação foi pegar o celular e ligar pro Afonso, mas não tive êxito, pois o celular estava desligado ou indisponível. Pensei comigo mesmo: “Tá vendo? Comprou Dafra e agora se fud#$@! Ta falindo, vai fechar tudo e você vai ficar sem peças! Mané!”.

Engraçado né? Se fosse uma loja Honda ou Yamaha provavelmente teria pensado que estava em reforma ou, quem sabe, ampliando. Mas por ser Dafra a gente acaba pensando sempre o pior. Claro, tenho motivos para isso: vejam só o que aconteceu com a Sundown e com todos que ainda tem moto dessa marca e precisa de peças de reposição...  Mas dessa vez a história era outra.

Pois bem, engoli seco e entrei na loja onde... ... ... fui muito bem recebido por um rapaz do qual agora não me lembro o nome mas que trazia no crachá algo do tipo “Gerente de pós-venda” (ando ruim pakas para lembrar nomes ultimamente...). Me apresentei a ele, falei sobre o Citycom e o blog (que ele já conhecia) e expliquei que precisava trocar as pastilhas dianteiras e que gostaria de saber quanto tempo levaria para encomendá-las e trocá-las. Então.... SURPRESA! As pastilhas já estavam lá, não havia nenhuma necessidade de fazer pedidos demorados.

Como estava com um pouco de pressa, acabei marcando com o rapaz para fazer a troca no dia seguinte pela manhã, e assim foi. Na quarta cheguei na loja pouco depois das 8:30 e o mecânico (também novo) fez a troca em espantosos 8 minutos (coisa de pit-stop da Ferrari!).
                                                                                                                                        
Na hora de pagar... OUTRA SURPRESA! As pastilhas ficaram R$ 10,00 mais baratas do que as que troquei em agosto de 2011. Total do serviço: R$ 55,00 (o preço das pastilhas, nem sequer cobraram a mão-de-obra!). A única coisa chata é que, pelo fato de a loja estar “desmontada”, a máquina do cartão não estava funcionando, assim tive que sair e sacar o dinheiro num caixa eletrônico próximo (...eles deixaram ir na moto!).

Perguntei o por que da loja estar naquelas condições e ai.... MAIS UMA SURPRESA! O rapaz me disse que a Renauto não mais representa a Dafra e que um grupo chamado REAL, que já cuida da distribuição das motos da marca em outras regiões, assumiu a loja de Aparecida de Goiânia e que o novo proprietário está reformulando a loja. Assim a minha querida loja da Rio Verde irá se transferir para o setor Garavelo, daí o clima de mudança que percebi ao entrar na loja.

Desconheço as razões de tal mudança e do por que o grupo Renauto optou por abrir mão da rede Dafra, mas se é verdade que “a primeira impressão é a que fica”, que seja bem-vinda a REAL, seu bom atendimento e seus novos funcionários!

Só um pedido ao pessoal da Real: dá pra trazer de volta o Afonso por favor!? Rsrsrsrs


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Até a próxima!
(favesi@gmail.com)




3 de fevereiro de 2012

Duelo à moda antiga: Citycom VS Fan “mexida”

Olá a todos!


Já faz algum tempo que não posto nenhum conto bacana né? Só problemas, coisas técnicas, etc... Pois bem, aqui está uma situação... como dizer... bizarra que me aconteceu na quarta-feira passada (1 de fevereiro) enquanto ia de uma unidade para outra da empresa onde trabalho.

18:35, céu ainda claro, ligo o Citycom e acelero suavemente para ganhar velocidade. Pouco barulho, o vento assoviando sobre o meu capacete, e lá vou eu no rumo de uma avenida de duas pistas bastante movimentada.
Vistos os casos de assaltos violentos que lotam os jornais de Goiânia e entorno nos últimos tempos, costumo andar bastante prevenido, olhando sempre o que acontece ao meu redor. Assim percebo que nos últimos duzentos metros um cara numa Fan preta anda no vácuo do meu Citycom, hora acelerando para chegar a colar no para-lama traseiro, hora freando para se afastar um pouco. A tal Fan fazia um barulho danado: o escapamento parecia estar sem “miolo”, faltava a tampa do filtro de ar e, quando o sujeito acelerava, a motinha parecia sugar todo o ar da face da terra com um uivado sinistro.

A princípio penso se tratar de um assaltante, mas depois lembro que geralmente esse pessoal anda sempre em duplas... Continuo andando, mas quanto mais tento não prestar atenção à “Fan sinistra”, mais as aceleradas do piloto me lembram da sua presença atrás de mim. A coisa continua por mais ou menos uns dois quilômetros até que chego a um semáforo vermelho: o cara sai de trás do Citycom e, com uma acelerada intimidadora, se emparelha comigo sem largar o acelerador e fazendo a pobre Fan gritar em ritmo constante (vruuum, vruuuum, vruuuuum). 

Noto que o garoto não tira o olho da lateral do meu scooter, onde aparecem aqueles três números misteriosos... 3 0 0. Depois de muito olhar o cara resolve falar -  “Essa Bizinha parece grande...” – e eu – “É... grande mesmo”. O sujeito, com ar de quem estava montado numa Hayabusa retruca – “Mas é 300 cilindradas mesmo?” – e eu respondo – “É o que tá escrito aí né?” – Aí o cara cutuca – “Dá umas aceleradas aí pra mim ouvir o motor” – então eu respondo – “Não dá não, o câmbio é automático. Se eu acelerar a moto anda”. O caboclo fica meio sem resposta por alguns segundos depois fala – “Então o único jeito de ver se anda é correr... né” – e eu – “Bom, acho que sim... Ou então pode ir na Dafra e pedir pra dar uma volta...” – Aí o cara fala irônico – “Dafra? Isso daí é Dafra? Hahaha... Num dá pra entender como é que tem gente que compra” – e eu retruco – “Porque tem gente que encheu o saco de andar de CG” –. O cara então dá uma a celerada e diz – “Tá ouvindo isso aki? É mexida tio!”.

Daí pra frente nenhuma palavra mais.

O cara continua acelerando a Fan, a qual a cada puxada “pega ar” como nunca ouvi antes. O rapaz olha pra mim... Eu pra ele... E sentia, no fundo, que quando o semáforo ficasse verde nada poderia contra aquela “sinistra Fan mexida”, pois os 300cc do motor do Citycom iriam lutar contra um peso bem maior (motorista + scooter) do que os 125cc da Fan, cujas carenagens estavam no osso (e o piloto também).
Finalmente abre-se o sinaleiro: o cara sai com tudo, empina a moto, esgoela primeira e segunda até o corte de giros e, obviamente, me deixa para trás mas... quando o Citycom pega o embalo e o ponteiro do velocímetro sobe rápido para xxx Km/h (desculpem não escrever a velocidade, é que não quero problemas com as autoridades... rsrs) vejo a traseira da Fanzinha ficar sempre mais próxima. Para melhorar, um providencial trecho de subida faz com que o torque do motor do Trovão Azul mostre todo seu poder diante do pequeno 125 “mexido” da Fan.
E assim o inevitável acontece: ultrapasso o Fanzeiro e sua “fera mexida” e de nada adianta ele reduzir uma... duas marchas para tentar fazer a danada subir junto com o Citycom.Terminada a subida vejo a “Fan sinistra” ganhar terreno novamente, mas já é tarde: eu cheguei primeiro no outro semáforo.
Para fugir da conversa o piloto da “Fanzinha mexida” resolve ignorar o sinal vermelho e rasga o cruzamento colocando em perigo a sua vida e a de quem, por ventura, passasse pelo local.
Bela atitude Fanzeiro! Parabéns! Ah, e se estiver lendo essa historinha amigão... Sim, o Citycom é 300 mesmo (264 pra ser exato), mas creio que se deu conta disso... E olha que o meu nem é mexido.



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Até a próxima!
(favesi@gmail.com)