18 de agosto de 2011

Buracos & trepidações: a primeira vítima

Olá a todos!



Quero de antemão tranqüilizá-los: a “vítima” do título não é uma pessoa.

É que a vida de motos, scooters e motonetas “carenadas” no Brasil não é fácil. Digo isso com a experiência de quem já teve Biz 0km, Web e já viu muitas Neo e Lead em oficinas por aí.


Não adianta, mais cedo ou mais tarde os donos desses veículos irão ver inexoravelmente alguma parte da “lataria” quebrar e se soltar em função de alguma pancada ou trepidações por causa das condições lastimáveis em que nossos governantes deixam as vias pavimentadas (ou quase) das nossas cidades.


Eu não sei o que os colegas dos outros estados têm a dizer, mas a situação aqui na grande Goiânia chega a ser irritante. Os governos federal, estadual e municipal só sabem jogar a culpa um no outro mas, por mais demagógico que isso possa parecer, quem arca com os prejuízos somos sempre e exclusivamente nós. E não me venham dizer que os custos de manutenção são altos, porque se isso é verdade também é verdade que os impostos que pagamos são mais altos ainda (os mais altos DO MUNDO!). Sabemos bem onde é que esse dinheiro todo vai parar...


Ok, ok, esse blog não é sobre política e má-gestão, então vamos voltar ao que interessa.


Há uns dois ou três dias venho percebendo um barulho de plástico vibrando que provém da dianteira do scooter, ruído que se manifesta em marcha lenta e ao passar por pisos irregulares. Hoje reservei uns minutos para tentar descobrir de onde esse barulho estava vindo, assim coloquei o “City” no descanso central, dei partida e fiquei observando item por item os componentes dianteiros, desde o pára-brisa até a roda. Percebi então que o pára-lama dianteiro estava vibrando mais que o normal e ao analisar as presilhas de fixação internas vi que uma delas quebrou (vejam a figura) deixando o pára-lama solto do lado esquerdo com conseqüentes vibrações e ruídos incômodos (eis a tal “vítima” de que falei no título da postagem).


Local e detalhe da presilha quebrada (clique para ampliar)


Não sei se existe um jeito de recuperar e reforçar essa peça, de qualquer forma resolvi temporariamente o problema com um pouco de cola quente.


Pergunta: acham que devo substituir o pára-lama e mandar a conta para os caros prefeitos de Goiânia e Aparecida, respectivamente os senhores Paulo Garcia e Maguito Vilela?
“No comment”.


 Outra coisa, dessa vez não relacionada às más condições do asfalto: em ocasião da revisão dos 3000 km o pessoal da oficina havia me avisado que as pastilhas dianteiras estavam bem desgastadas e que certamente precisariam ser substituídas na revisão dos 6000 km. Visto que as traseiras estavam ainda boas e que evidentemente eu utilizo mais o freio dianteiro que o traseiro, fizeram um “rodízio” de modo que as pastilhas mais novas ficaram na frente e as piores atrás. Pois bem, o freio traseiro está nitidamente ruim e, ao frear, ouço um chiado nada bom. Por isso amanhã irei adiantar a revisão dos 6000 km e levar a moto na concessionária mesmo com 5800 km, pois se continuar rodando assim posso prejudicar seriamente o disco de freio.


Na próxima postagem relatarei como foi a revisão.




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Obrigado pela leitura! Até a próxima!
(favesi@gmailcom)




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