23 de dezembro de 2010

Teste completo da Citycom 300i no Motonline.com.br

Olá seguidores e amigos!

O site motonline.com.br, que há 10 anos nos delicia com ótimas reportagens sobre o mundo do motociclismo, realizou um teste muito bom e completo sobre a Citycom 300i.
Convido todos os interessados a ler a excelente reportagem.

Aproveito a ocasião para desejar a todos um feliz Natal e um próspero 2011.

Boas festas e grande abraço a todos!


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Obrigado pela leitura! Até a próxima
(favesi@gmail.com)



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21 de dezembro de 2010

Um show de atitude: “a borrachinha”


Olá a todos!

Finalmente posso escrever sobre a “história da borrachinha”, uma situação da qual estava aguardando a solução para poder relatar com clareza e riqueza de detalhes.

Curiosos? Posso imaginar...  Então vamos lá.

No dia em que retirei a minha tão esperada Citycom na concessionária Renauto Motos da Av. Rio Verde (em Aparecida de Goiânia – GO) notei que na parte interna do banco estava faltando um dos batentes de borracha (vejam na foto) que fazem com que o banco apóie em determinados pontos do compartimento de bagagem. Nada que prejudicasse o comportamento ou o funcionamento da scooter, mas obviamente mostrei a falta da peça ao pessoal da loja e exigi que a tal “borrachinha” me fosse entregue o mais rápido possível. Até hoje não compreendi como é que o batente simplesmente sumiu de lá, mas na ocasião os funcionários da loja me garantiram que estaria com a peça em mãos dentro de duas semanas – confesso que a emoção de retirar a scooter foi tamanha que na hora nem dei muita importância a esse detalhe –.


O leitor poderia perguntar: “porque você não contou isso antes?”. Respondo: por uma questão de ética. Divulgar informações e opiniões na internet é coisa séria, muito mais séria do que a maioria das pessoas acha. Assim, se tivesse falado nisso sem ter uma resposta, sem saber como a Dafra se comportaria diante desse problema provavelmente teria sido impreciso e tendencioso e teria disseminado desconfiança em relação ao produto e à marca. Agora que o problema foi resolvido – de forma exemplar, diga-se de passagem – sinto-me preparado para relatar o acontecido.

Pois bem, o prazo de duas semanas que o pessoal da loja pediu se passou e nada da “borrachinha” chegar. Na semana seguinte liguei insistentemente na loja para saber quando a “borrachinha” chegaria, mas ninguém parecia ter informações precisas. Então resolvi entrar no site da Dafra e mandar um e-mail formalizando o pedido do batente de borracha do banco, inclusive explicando que o pedido já havia sido feito na loja, porém sem êxito. Cerca de 15 minutos após enviar o e-mail recebi uma mensagem de resposta com um número de protocolo e acreditei se tratar de mais um SEC – Serviço de Enrolação ao Cliente – desses com que nos deparamos todos os dias.

Enganei-me: quase uma hora depois recebi a ligação de um atendente da Dafra me informando que pelo fato de a Citycom ser um produto recém-lançado a peça ainda não estava disponível, mas que a fábrica estava enviando um novo banco (completo) para que a concessionária fizesse a substituição. Quando o questionei sobre o prazo de chegada o rapaz garantiu que dentro de 7 a 10 dias a loja me ligaria para fazer a troca.
Na mosca! 8 dias depois fui chamado pelo Sr. Afonso – gerente de pós-venda – para levar a moto até a loja e trocar o banco pelo novo, operação que foi realizada em rápidos 30 minutos durante os quais fui bajulado com café e um papo agradável com o gerente.

Banco novo, problema resolvido e... só? Não. Depois do ocorrido a Dafra ainda me ligou mais duas vezes: a primeira para saber se a substituição do banco havia sido realizada corretamente, se a concessionária havia cobrado algo pelo serviço e se estava satisfeito com a solução; a segunda para me agradecer por ter entrado em contato e me convidar a manifestar qualquer tipo de problema com a scooter ou com o atendimento na loja.

Moral da história:
1. Meus sinceros parabéns à Dafra e à atitude louvável tomada para não prejudicar a satisfação do cliente e, consequentemente, a imagem da marca.

2. Como já escrevi em post anterior já fui cliente de “zero km” Honda, que diante de um problema com a lente do painel da minha Biz 100 2001 que apareceu arranhada e embaçada após uma revisão respondeu à minha reclamação com essas palavras: “confiamos na competência dos nossos mecânicos, já não podemos garantir a correta manutenção por parte do usuário”, em outras palavras: nós jamais erramos, você sim.

3. Não importa o erro ou quem o cometeu, e sim o que a montadora faz para resolvê-lo. E no meu caso não há dúvidas quanto à seriedade da marca Dafra.

4. Lembram quando a Fiat chegou ao Brasil? Lembram do pobre Fiat 147 e de seus inúmeros problemas? Lembram de piadinhas como “F.I.A.T. = Fui "Inganado" Agora é Tarde”? Olhem para a Fiat do Brasil agora, única filial lucrativa da marca italiana no mundo, líder de mercado.

Como diz o ditado, “o mundo dá voltas....” e alguns “patinhos feios” que sabem como agradar o consumidor conseguem superar problemas de juventude e se tornar grandes participantes do mercado do consumo...


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15 de dezembro de 2010

Agilidade no trânsito: Moto x Scooter x Maxi scooter


Muitos dos que acompanham esse blog manifestaram dúvidas quanto à praticidade, ou melhor, à agilidade de uma maxi scooter como a Citycom em situações de trânsito pesado, isto é, naqueles casos em que a única saída é dada pelos famosos “corredores” que se formam entre uma fila de carros e outra.

Antes que alguém duvide da minha aptidão para tratar desse assunto faço duas ressalvas: em primeiro lugar convido quem ainda não conhece Goiânia a visitar essa cidade e se surpreender com o quanto o trânsito piorou nos últimos anos – mesmo assim ainda bem longe de SP, RJ, etc. - . Em segundo lugar, passei os primeiros 25 anos da minha vida em Roma, na Itália, e garanto que a quantidade de veículos que roda por lá é tão assustadora quanto a das metrópoles brasileiras e o trânsito igualmente caótico. Aliás, foi lá que tive o prazer de apreciar as vantagens que as scooters oferecem nessas condições.

Feitas as devidas premissas, vamos ao que interessa. De antemão vou dizendo que o comportamento dinâmico da Citycom se assemelha muito mais ao de motos como Falcon, CB300 e Fazer do que ao de scooters pequenas, isso devido a fatores como altura, largura e principalmente peso. Vamos dar uma olhada na tabela comparativa abaixo:

Comparativo scooters






Citycom 300i
Burgman 125
Neo 115
Lead 110
Largura (cm)
78,5
68,2
68,5
66,8
Altura total (cm)
144,5
111,2
107
112,5
Comprimento (cm)
221
177,2
193,5
183,8
Entre eixos (cm)
150
125,5
128
-
Peso (kg)
182**
108
103
109





Comparativo motos






CG 150 Titan
YBR 125
CB300R
Fazer 250
Largura (cm)
73
76
74,5
74,5
Altura total (cm)
109,8
108
104
106,5
Comprimento (cm)
198,8
198
208,5
206,5
Entre eixos (cm)
-
129
-
136
Peso (kg)
118,8
112
143
137
**Ao contrário dos outros, o valor divulgado pela Dafra é muito superior ao que foi medido por revistas especializadas: segundo a excelente revista brasileira M! o peso real é de 168kg, já na revista italiana In Sella foi aferido o peso de 169,5kg.

Como podem perceber comparando os valores, a Citycom é mais larga, longa e tem entre eixos* maior que as scooters de tamanho menor: a diferença fica na casa dos 10cm na largura e 20/30cm em comprimento e entre eixos.

Por outro lado, se compararmos as dimensões da Citycom com as das motos citadas é fácil perceber que trata-se de veículos de porte muito próximo: reparem, por exemplo, como largura e comprimento sejam extremamente parecidos em especial nas motos de 250/300cc.

A diferença mais perceptível, no entanto, é o peso. Esse sim muda drasticamente: de acordo com os dados fornecidos pela Dafra embora o peso real pareça estar na casa dos 170kg - a Citycom chega a ser cerca de 40kg mais pesada que uma moto com a mesma cilindrada e aproximadamente 75kg (!!!) em relação a uma scooter de porte menor . Aliás, lembram da boa velha Falcon 400? Pois é, ela tinha notáveis 151kg e era considerada uma moto bastante pesada...

Eis aqui um aspecto que os futuros pilotos de Citycom precisam levar em conta - as damas principalmente -. Sim, porque com a scooter em movimento os 182kg declarados pela Dafra desaparecem como por mágica, já empurrar a Citycom para frente e para trás não é nada agradável e exige certa força física (eu que o diga: para empurrar a minha na rampa de casa dá uma suadeira boa...).
O que acho incrível é como, mesmo sendo tão mais pesada, a “City” ainda consegue ser tão econômica quanto (ou mais) motos de mesma cilindrada e chegue tão perto do consumo de scooters menores como a Burgman 125, que segundo relatos de proprietários não passa dos 25/26 km/l – só para registrar: a média da minha Citycom está sendo de 23,4 km/l com gasolina comum. E antes que alguém se manifeste, sei que a Burgman não usa injeção eletrônica mas estamos falando do consumo de uma 125cc contra o de uma 265cc (a metade da cilindrada...) - .

Um fator que as fichas técnicas não trazem, mas que é de extrema importância para os centauros urbanos, é a altura dos retrovisores em relação ao chão, determinante para passar entre os carros sem deixar lembrancinhas aos motoristas

- Aproveito a ocasião para fazer um apelo aos colegas motoqueiros: cuidado com os retrovisores alheios! Acho uma p@!# sacanagem detonar os carros dos outros. Além do mais, lembrem-se que talvez um dia você pode estar sentado ao volante...) -

Bom, de qualquer forma os espelhos da Citycom ficam a 130cm de altura, muito perto dos 135 da Falcon que tive e dos 125/132cm que medi em outras scooters e motos. Portanto nada de novo sob esse aspecto, pois dá pra passar pelos carros sem problema nenhum.

Em suma, a Citycom 300i é uma excelente opção de mobilidade urbana e proporciona ao piloto um comportamento muito próximo ao de motos entre 250 e 300cc (peso a parte). Obviamente requer um cuidado maior em relação às scooters menores, principalmente no que diz respeito ao comprimento e ao peso.


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*O entre eixos é a distância entre o centro das rodas dianteira e traseira: quanto menor, maior a agilidade da moto.


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11 de dezembro de 2010

Em breve...

Olá seguidores e visitantes!

Nos últimos três dias o trabalho tomou conta da minha vida, por isso não postei nenhuma novidade. Atendendo a pedidos estou preparando um comparativo SCOOTER x MAXI SCOOTER, pois muitos já me escreveram perguntando se scooters como a Citycom 300i são ágeis o bastante no trânsito caótico das grandes metrópoles brasileiras.
Se tudo der certo vou finalizar e postar a matéria na segunda, portanto... aguardem!

**** n.d.e.: desculpem pessoal, o tempo anda apertado nesse fim de ano! Estou fazendo o possível para postar o comparativo - Moto x Scooter x Maxi scooter - o mais rápido possível. ***

Nenhuma novidade no "diário de bordo" da minha Citycom 300i (que um amigo apelidou ironicamente de "Trovão Azul"). Atualmente está com 1340 kms rodados e não há absoluamente nada que não esteja funcionando como deveria - nem mesmo uma lâmpada queimada -.
Essa semana andei exclusivamente na cidade, peguei chuvas bíblicas e dias quentes em que o sol parecia querer rachar meu capacete.

A única nota digna de louvor é o serviço pós-venda da Dafra: recebi duas ligações (uma na terça, outra ontem) de atendentes muito educadas e gentis que queriam saber se estava satisfeito com a scooter, se havia algum problema - mesmo pequeno - a relatar, se o pessoal da concessionária foi atencioso, se a revisão foi realizada de forma correta, etc.
Mais uma vez isso demonstra o grande esforço da Dafra para conquistar seus clientes e se impor no mercado nacional. A meu ver estão trilhando o caminho certo, agora só falta conscientizar todos os funcionários (do ditetor ao zelador) que essa atitude deve ser mantida sempre, em qualquer loja, cidade ou estado, seja para vender uma Citycom ou uma Super 50.


Bom fim de semana a todos!


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8 de dezembro de 2010

Crônicas de uma derrota: a Citycom, a Bros e o Quebra molas


Prólogo...
Aparecida de Goiânia, interior de Goiás, praticamente uma extensão da Capital do Estado. População motociclística composta em sua grande maioria por GCs, YBRs, Twisters, Fazers e semelhantes. Scooters? Uma meia dúzia de Burgman 125, algumas Neos - a Neo é scooter, não cub - e uma o outra Lead.

Panorama viário muito diversificado: algumas ruas e avenidas parecem coisa de primeiro mundo de tão lisas e bem cuidadas, outras lembram as ruas empoeiradas das cidades dos filmes de faroeste norte-americanos da década de 80, outras ainda se assemelham ao cenário de uma cidade após um bombardeio de tão grandes as crateras no asfalto (principalmente em época de chuva).
É nesse cenário que a história acontece...

A história...
Como todos os dias, percorria com tranquilidade o caminho que separa as duas sedes da empresa onde trabalho; caminho que inclui um trecho do chamado “anel viário”, caracterizado por uma série de descidas e subidas que se repetem por alguns quilômetros.
O asfalto - vezes bom, vezes ruim - não perturbava muito as suspensões da minha Citycom, que demonstrou digerir bem a pavimentação irregular da pista.

Mantendo uma velocidade justa – mas acima dos limites permitidos pela lei em perímetros urbanos – me preparava para enfrentar a primeira das descidas, quando vejo no retrovisor um farol se aproximando rapidamente e com ar ameaçador. “Tudo bem” – pensei – “mais um desses complexados que não admitem a desonra da ultrapassagem e quer se vingar... Deixa pra lá”. E assim fiz: ele passou, lançou aquela olhada desafiadora e esgoelou a pobre Bros 150 na qual estava montado para abrir boa distância entre nós.

Eu continuei na minha, firme aos 95 km/h mesmo na descida. O fato é que ao iniciar a subida a Bros perdeu velocidade – como é normal por se tratar de uma 150 – enquanto eu abri um pouco mais o acelerador e continuei com os meus 90-95 km/h. Impressão minha ou não, juraria ter visto o piloto da Bros soltar fumaça pelos olhos quando passei por ele.
Centenas de metros depois mais uma descida e, de novo, o brilho do farol da Bros se aproximou a toda velocidade e mal tive tempo de ver a pequena enduro vermelha me ultrapassar. “Esse cara deve estar brincando” – pensei comigo, mas como estava sem pressa nenhuma deixei o racha de lado e apenas balancei a cabeça para os lados em sinal de desaprovação pela atitude do condutor da Honda.

Mais alguns metros, mais uma subida, mais uma vez o torque da Citycom me permitiu subir mantendo a velocidade sem problemas. Dessa vez o piloto da Bros nem sequer saiu da pista da esquerda, como para dizer “Jamais me ultrapassarás, ó seu infame cavaleiro! Quem és tu com esse cavalo bastardo para derrotar um puro-sangue legitimamente afro-japonês?!”.
Nada fiz, além de me deslocar par a pista da direita e ultrapassar de forma incorreta e punível pelo código brasileiro de trânsito, o que, aliás, aqui em Goiânia é de praxe pois todo mundo usa a pista da esquerda o tempo todo – até parece uma colônia Inglês –.
Pouco depois da última subida o momento do clímax: um semáforo vermelho! O homem da Bros chegou lá poucos segundos depois de mim e, obviamente, parou ao meu lado colocando a roda dianteira da sua moto quase perfeitamente alinhada com a minha, bem ao estilo “Velozes e furiosos”.
O sinal abriu e eu saí na frente mas... – música de suspense – ... o imprevisto: um maldito quebra molas bem na minha frente.

E aí meu irmão, não tem scooter que passe por ele ilesa. Tive que reduzir a velocidade para não causar estragos à minha querida Citycom.

Epílogo...
Ah como queria contar só coisas boas... Histórias em que a Citycom sempre vence e deixa todo mundo para trás...  Mas infelizmente nem sempre os contos têm um final feliz.
E assim assisti impotente à Bros 150 passar pelo quebra mola veloz, com um salto ágil e indolor como se ela tivesse nascido para aquilo – sei bem a sensação que se prova ao saltar um quebra molas, pois na era “Falcon” já fiz isso muitas vezes... –.

Mas a Citycom é “bicho urbano” e não adianta exigir que se transforme numa faz-tudo.
Saboreei o gostinho da vingança minutos depois, quando começou a chover: pára brisa me protegendo, carenagens ao meu redor, pés ao reparo da água...
Imaginei o piloto da Bros 150 encharcado até a cueca... e gostei.




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6 de dezembro de 2010

Moto X Scooter: a dúvida do momento (parte 1... de muitas)


Olá a todos.
Nos últimos dias venho recebendo muitos e-mails de seguidores, apreciadores e também “detonadores” (rsrs) que comentam e questionam algumas coisas que escrevo (aliás, faço questão de registrar que publico todos os comentários que recebo, positivos ou negativos).
Assim, sinto-me no dever de postar aqui algumas considerações sobre a minha moto e sobre as scooters em geral.

Em primeiro lugar, entendo que a comparação da Citycom 300i com uma CB300 ou uma Fazer faça sentido para quem está com uns 13.000 reais no bolso e tem dúvida sobre como investir esse dinheiro, por outro lado comparar uma scooter com uma moto não é a coisa mais fácil do mundo. Como escrevi amplamente num tópico anterior, são meios de transporte tão diferentes, com ciclística e mecânicas tão distantes que fica realmente complexo relacionar uma à outra.

E essa grande dúvida não é coisa exclusiva “do Brasil”, pois lá na terra da “Passione” existe há décadas uma turma que defende a praticidade das scooters e outra dos que jamais trocariam o prazer de pilotar uma moto e repudiam as tentativas de Honda e Yamaha de criar “scooters motociclísticas” ou “motos scooterizadas” – refiro-me a experiências como a T-Max 500 da Yamaha e à DN-01 da Honda (...procurem na net para saber mais).

A opinião desse que vos escreve é a seguinte: se você busca um meio de transporte que seja antes de tudo prático, que não “beba muito”, que lhe garanta maior proteção da sujeira e se você não liga muito para essas coisas de andar de uma roda, pular em quebra molas e tunar a moto, então vá de scooter.

Para quem busca um meio de transporte de robustez mais que comprovada, fácil de revender a qualquer momento, com peças à venda em qualquer loja de esquina, que qualquer mecânico saiba “botar pra funcionar”, que permita criar “Frankensteins” com carburador de Sahara, rodas de Strada, pneus de CB500, painel de Twister, farol de Hornet, lanterna de Falcon, etc., então oriente-se para motos mesmo, pois scooters não dão espaço para esse tipo de personalização e ainda são uma aposta no mercado de usados.

Agora, por favor não me venham comparar a manutenção de uma scooter como a Citycom com a das GCs da vida! Ontem estava batendo um papo sobre isso com um colega e disse a ele o seguinte: “você compararia o seu Gol Special 1.0 com um Citroën C3 1.4? Ora, o porte dos carros é semelhante, o espaço interno também, mas se destinam a públicos muito diferentes: quem compra um C3 sabe que a manutenção dele será mais cara que a de Gol, Uno, Palio, etc., em contrapartida a qualidade construtiva e o conforto também são diferentes.”.

Eu fiz a minha escolha, baseado nas minhas necessidades e nos meus gostos. A Citycom é Dafra e é um produto novo, sei que teria dificuldades se precisasse vendê-la com urgência. Também sei que o preço de peças comuns - como pneus e outras – é bem mais alto que as das CGs e talvez um pouco mais que de outras 250/300cc (vocês já se informaram sobre o custo das peças da CB300? Não? Pois vos convido a fazer isso e se surpreender...).

Mesmo assim, por escolha consciente, optei por um veículo que atende plenamente a tudo que exijo dele: bom desempenho, excelente praticidade, robustez até agora inquestionável (... e olhem que em Aparecida de Goiânia temos buracos pra dar e vender!), rede de concessionárias satisfatória e não visado pelos ladrões.

E não pensem os leitores que eu não goste de motos, pois adoro! Tive o grande prazer de customizar uma Intruder 250 há alguns anos e, mais recentemente, me diverti pacas com a Falcon que tive por 3 anos. Também andei de CG 150 KS, Biz e Sundown Web...
Os tempos mudam, as necessidades também. Agora para mim a Citycom é perfeita!

A propósito de scooters, coloco aqui o link do blog leitor Mário Sérgio - que agradeço imensamente - no qual ele nos fala um pouco sobre esse prático veículo, ainda tão "novo" no nosso País: www.marios.blogs.sapo.pt


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3 de dezembro de 2010

Ê Dafra, cuidado com seus vendedores!

Na postagem de hoje quero falar sobre uma situação um tanto desconfortável que me foi relatada há dois dias. O fato é que recebi um e-mail de um leitor que pediu que confirmasse a informação de que a Citycom 300i é flex, isto é, pode rodar com gasolina ou etanol.
É claro que não. A Citycom não é flex.

Mas fiquei intrigado com o questionamento e perguntei ao leitor onde ele havia obtido essa informação. Confesso que ao ler a resposta fiquei muito preocupado: ele foi até uma concessionária Dafra na cidade onde mora no estado de Minas Gerais (omito detalhes para não prejudicar os envolvidos) e o vendedor que o atendeu alardeou com toda convicção que a moto é bicombustível, e não só: ainda afirmou que qualquer moto moderna com injeção eletrônica pode usar álcool, o que definitivamente não é verdade.

Esse acontecimento levanta mais uma vez o eterno problema do despreparo técnico, ético e de postura de alguns profissionais (não todos) que não economizam "falsas verdades" para vender seu peixe.
Se isso já é algo sério para qualquer firma, pode se tornar extremamente prejudicial para uma empresa nova - como a Dafra - que está investindo pesado para se afirmar no mercado nacional.

O que mais me surpreendeu é que essa situação contrasta com o que ocorreu comigo, pois a vendedora que me atendeu demonstrou conhecer muito bem a moto, relatou itens exclusivos e características téncicas com clareza e esclareceu todas as minhas dúvidas sempre que precisei.

Querida Dafra, é preciso capacitar, informar e treinar os vendedores, que são a sua "linha de frente". É preciso que eles conheçam bem o produto que estão vendendo. É preciso que sejam honestos e claros. E é imprescindível que essas pessoas tenham a humildade de reconhecer suas falhas e buscar características e dados de que não tenham plena certeza.

Ainda bem que temos a internet...


Aproveito para convidar qualquer pessoa que tenha dúvidas e queira saber mais sobre a Citycom a entrar em contato comigo. Não que eu seja "o Guru das scooters", simplesmente pesquisei muito a respeito e possuo bastante informações sobre a moto.



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