21 de novembro de 2012

Duas velinhas e quase 12000: como anda a saúde do meu Citycom



Olá a todos!

Em outubro passado o meu Citycom completou 2 aninhos de vida ao longo dos quais compartilhamos a beleza de 11.714 km juntos...  E a revisão dos 12.000 se aproxima.
De dois meses pra cá a rotina de trabalho do scooter se fez bastante intensa, pois devido a uma feliz coincidência de horários eu e a minha esposa passamos a nos revezar no uso: ela vai ao trabalho de manhã e eu de tarde, totalizando cerca de 35 km por dia.

Já havia lido diversas reportagens e relatos sobre alguns Citycom que ultrapassaram a barreira dos 10.000 km e todos haviam me deixado bastante tranquilo. Por outro lado, vistos os problemas pelos quais alguns proprietários passaram, estava curioso de saber como o meu scooter teria chegado à fatídica marca dos 12mil. Aqui está um breve relato das condições atuais.


Aparência

Não fosse o arranhão na lateral traseira direita – devido ao tombo que levei em abril – as carenagens se mantiveram com aparência muito boa. A cor azul ainda está brilhante e não apresentou desbotamento ou manchas. As partes em preto brilhante também estão bem, apresentando apenas pequenos arranhados devidos ao uso diário, mas que desaparecem com uma boa polida.
Quanto aos plásticos pretos não pintados, começaram a perder um pouco de cor em alguns pontos, mas o tratamento com produtos automotivos específicos resolveu tudo e voltaram novinhos em pouco tempo.
As áreas em policarbonato e transparentes em geral (painel, bolha, lanternas) estão bem conservadas e não apresentam aquele amarelado que caracterizou alguns scooters e motonetas no passado. Vale ressaltar  que a bolha está com alguns pequenos arranhados devidos ao uso (pedras, linhas de pipa com cerol, etc.), mas nada que prejudique a visibilidade.
O que mais me irrita é que perdi uma das tampinhas redondas que cobrem os parafusos  de fixação da base de apoio dos pés do piloto e não encontro nada parecido em lugar algum (nem mesmo nas lojas Dafra...).
O escapamento também preservou sua boa aparência e está apenas com alguns arranhões deixados por uma passagem malsucedida pelo portão eletrônico da minha residência.
Por baixo da moto, o descanso central demonstrou ter pintura frágil e muito fina, pois está quase completamente descascado (e enferrujado), mas o pessoal da C&D já me disse que em ocasião da revisão providenciarão uma repintura que o deixará mais resistente.
A pintura de molas, rodas, pinças de freios e motor aguentou bem o uso e o revestimento do banco não sofreu rasgos nem perda de rigidez da espuma.


Pneus, Rodas e Suspensões

Dentro da norma, os pneus estão bastante desgastados. O dianteiro ainda está um pouco melhor, já o traseiro precisa ser trocado o mais rápido possível, pois estou sentindo a traseira instável na chuva e ao passar em trechos de asfalto sujo.
Talvez por conta dos buracos da região, o pneu traseiro sofreu deslocamento, o que faz a direção trepidar ao soltar o guidão a qualquer velocidade desde os 40 km/h.
Quanto às suspensões, essa era talvez a incógnita que mais me deixava apreensivo: como se comportariam o sistema de suspensão e as rodas em solo tupiniquim? Bom, tirando o problema de vazamento de óleo da dianteira (ocorrido e resolvido em outubro de 2011), as suspensões nunca mais me deram dor de cabeça: apesar das condições lastimáveis do asfalto-de-açúcar oferecido pelo nosso ilustre prefeito de Aparecida de Goiânia, nunca tive de desempenar rodas ou consertar/trocar molas e amortecedores, bastando apenas os check-ups previstos nas revisões.
Lembro-me que os primeiros quilômetros que rodei quando peguei o Citycom me deixaram bastante preocupado por causa das respostas secas das suspensões e das batidas de fim-de-curso ao passar por buracos mais fundos, mas ao final não passava de uma impressão, pois o acerto feito pela Dafra ao trazer o Citycom pra cá se revelou eficiente.


Motor e Transmissão

Nenhuma surpresa veio do motor: após um bom amaciamento ganhou um pouco em desempenho e o consumo de gasolina se manteve sempre entre os 24/26 km/l. O nível de ruído não parece ter mudado sensivelmente e, embora nunca tenha desmontado para conferir, aparência viscosidade do óleo retirado nas trocas (realizadas a cada 1500 km) apontam baixa carbonização e um bom estado de saúde geral, sem qualquer vazamento.
Apenas duas as intervenções necessárias: uma com cerca de 10.000km quando, ao retornar de um passeio na estrada, o bico injetor entupiu fazendo com que o motor não segurasse a marcha-lenta: foi preciso proceder com a limpeza do bico e a regulagem da rotação, trabalho que o pessoal da C&D realizou rapidamente e com competência; outra recentemente (11.200 km), sempre ao retornar de um longo passeio na estrada, quando a borracha de vedação de um dos parafusos da parte inferior do motor cedeu e deixou vazar um pouco de óleo (bastou substituir a vedação).
Quanto à transmissão, é perceptível a necessidade de manutenção e, eventualmente, a substituição da correia e dos rolos do variador CVT: ao sair com força ouço um ruído – curto e baixo - que parece um assovio grave (provavelmente a correia “cantando”) e o scooter trepida um pouco. De qualquer forma, tudo bate com o previsto pela tabela de manutenção da SYM/Dafra.
Aproveitarei para montar o kit CVT Multivar 2000 da Malossi e a correia Mitsuboshi V-Belt que comprei na Itália pelo E-bay.


Parte Elétrica

Absolutamente nada a relatar: a bateria não deu nem dá qualquer sinal de perda de eficiência, nunca queimou uma lâmpada sequer e nunca tive problemas com o interruptor ou motor de partida. Nesse aspecto o Citycom merece elogios!


Freios

Os discos ainda estão com espessura dentro dos padrões, já as pastilhas sofrem o peso do Citycom e precisam ser trocadas com certa frequência: em quase 12.000 km já troquei três vezes as traseiras e duas vezes as dianteiras.



Em suma, o “Trovão Azul” chegou aos 12mil esbanjando saúde. Mais uma razão que não me faz arrepender nem um pouco da escolha que fiz há dois anos, quando apostei num produto novo de uma marca nova.
Uma curiosidade: é inegável o prazer que sinto quando um amigo ou um colega de trabalho solta frases do tipo “essa motinha sua é boa né? Nunca vi te deixar na mão... Que marca que é mesmo?”...



Nos próximos dias colocarei umas fotos para completar a postagem...



_________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)

15 de outubro de 2012

Dafra: pode confiar!

Olá a todos!

Não há nada que me dê mais satisfação do que poder mostrar aos "desconfiados de plantão" que estava certo. E não é a primeira vez que isso acontece com a Dafra, que em outras ocasiões, seja comigo ou com outros leitores desse blog, se demonstrou uma empresa eficiente e atenciosa.

Há pouco mais de uma semana postei o caso do Leirson, que viu o motor do seu Citycom explodir durante um passeio na estrada (leia a postagem). Nada se sabe ainda sobre as causas que levaram o motor a se estilhaçar daquela maneira (e acho importante investigar...), fato está que no dia 11 de outubro a Dafra respondeu às reclamações do cliente assumindo o conserto total do scooter sem qualquer custo parao Leirson.

Muitos dirão que isso é normal, que é a postura que qualquer outra marca teria tomado. Discordo, aliás poderia contar aqui o longo calvário de um conhecido que está lutando há meses com a Mercedes-Benz para tentar resolver problemas crônicos do seu Smart "Brazilian Edition"...  É isso mesmo, Mercedes-Benz!

Não estou aqui para promover debates ou fazer propaganda à Dafra, se trata apenas de responder aos boatos com fatos reais. Foram diversos casos (os meus, o da Érika, e outros) resolvidos pela marca brasileira com postura e competência.

É claro que também existem muitos casos não resolvidos e de clientes insatisfeitos, afinal isso não é  exclusividade da Dafra, mas acredito que basta reclamar da maneira certa para que a matriz tome conhecimento do problema possa solucioná-lo. Como já escrevi antes, muitos donos de motos Dafra reclamam com a concessionária achando que isso resolva algo. Já vivenciei pessoalmente há anos uma situação bastante problemática na qual tentei reclamar numa concessionária Honda quando minha BIZ C-100 me foi devolvida após a revisão dos 3000km com o painel trincado: nada aconteceu até eu escrever direto para a Honda pelo site... aí sim a música mudou.
Infelizmente a grande maioria das concessionárias só quer saber de vender e ponto final e a matriz, na maioria dos casos, nem sequer fica sabendo dos "casos abafados" nas lojas. Por isso se quer resolver seu problema, independentemente da marca ou do modelo ou do produto, não procure os peixes pequenos, fale diretamente com os que mandam.

Então é isso: mais um caso com final feliz.

Se houver novidades as postarei o mais rápido possível.


______________________________
Até a próxima! 
(favesi@gmail.com)

 

6 de outubro de 2012

Um caso a ser acompanhado...

Olá a todos!

Recebi muitas broncas por e-mail por não postar nada de novo há um bom tempo. Afinal, desde que iniciei este blog procurei manter um ritmo mínimo de uma ou duas postagens por mês. Entendo os que ficaram desapontados comigo, mas infelizmente (ou felizmente, depende do ponto de vista) o tempo anda muito curto de uns meses pra cá, o que me impede de dedicar ao blog a atenção que eu e vocês gostaríamos.

Bom, vamos ao que interessa...
Há muitas coisas sobre as quais quero falar, mas na postagem de hoje resolvi dar prioridade a um caso extremamente bizarro e sério que aconteceu com um proprietário de Citycom em São Paulo: pelo que me foi relatado, o motor do maxi scooter simplesmente explodiu durante um passeio a 120km/h na estrada.

A história desse Citycom é a seguinte: foi comprado 0km pelo Cyro (seguidor desse blog) que o vendeu com cerca de 3000km rodados para passar a um Piaggio MP3. Depois disso o segundo dono o vendeu para uma terceira pessoa (proprietário atual) que teve esse, digamos, “inconveniente” com o motor.
Quanto à manutenção realizada pelo Cyro sinto-me em condição de dizer que foi feita com todo o esmero possível, pois trocamos uns e-mails nos quais trocamos informações, dicas e impressões. Já em relação aos donos sucessivos, tudo indica que também seguiram à risca quanto determinado pelo manual de uso, embora não tenha nenhum relato direto sobre isso.

Quando o Cyro me colocou a par do ocorrido dei minha opinião sobre o que poderia ter levado ao “estouro” do motor:

[...] o que pode fazer um motor "explodir" dessa forma pode ser má lubrificação, superaquecimento ou falha estrutural.
No primeiro caso é preciso verificar a qualidade do óleo e os intervalos de troca, bem como a eficiência do sistema de lubrificação do motor (que pode ter apresentado defeito);
No segundo caso deve-se verificar se havia líquido de refrigeração suficiente no sistema e/ou se o sistema em si estava funcionando corretamente;
No terceiro caso se faz necessária uma inspeção por parte de um perito da SYM/Dafra para averiguar o estado das peças (fixas e móveis) do motor a fim de descobrir o que pode ter ocasionado o defeito. [...]

Também contei ao Cyro que...

[...] eu e um colega aqui em Goiânia participamos de algumas excursões promovidas pela concessionária Dafra C&D Avant Motos e chegamos a dar umas boas esticadas nos nossos Citycoms. Tanto eu quanto o Dr. Sérgio chegamos ao limite de corte de giros e mantivemos tal ritmo por um bom tempo, mas não aconteceu nada com o motor. No meu caso, o Citycom perdeu a marcha-lenta no dia seguinte (segundo o mecânico o bico injetor estava parcialmente entupido devido a combustível de má qualidade...), mas tudo se resolveu com uma limpeza de bico e R$ 60,00. No caso do Dr. Sérgio o Citycom dele não apresentou problema algum até onde eu sei. [...]

Vou postar aqui umas fotos do motor “explodido” para que possam ter uma boa ideia do que aconteceu.



Pedi ao Cyro que me mantenha informado sobre o caso e deixo aqui também minha solicitação à Dafra para que se manifeste de modo a esclarecer as causas e acalmar os ânimos dos atuais e futuros proprietários de Citycom.

A seção de comentários está aberta a todos!


________________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)


4 de agosto de 2012

Sampa...


Que me desculpem os paulistanos – sei que muitos não aprovam os versos do Caetano sobre a metrópole brasileira – mas não encontrei um título mais significativo para essa postagem...
Nada do que escreverei a seguir está ligado ao Citycom, portanto se é isso que você, querido leitor, está procurando, pode parar por aqui e ir curtir o fim de semana (achei legal esclarecer isso desde já...rsrs).

A razão dessa postagem é apenas agradecer a cidade de São Paulo por ter me acolhido tão bem nas minhas recentes viagens até lá. Estive em “Sampa” a trabalho duas vezes, respectivamente nos meses de julho e julho, pois a instituição onde trabalho me presenteou com dois preciosíssimos treinamentos ministrados no SENAC – SP por sumos mestres da Adobe, os quais colocaram a mim e ao resto da turma a par das inúmeras novidades dos aplicativos relativos à produção gráfica e de web sites.

Foram duas semanas muito intensas e, embora tivesse feito planos e mais planos de lugares que queria conhecer, mal tive tempo de visitar os cartões postais daquela imensa e caótica cidade. Mesmo assim, privilegiado pela localização estratégica do hotel Íbis da Av. Paulista, pude dar umas voltas na “night paulistana” e constatar alguns fatos interessantes que me impressionaram. O primeiro deles é que efetivamente São Paulo não para nunca: sempre há alguém na rua, sempre há carros e motos rodando, sempre há movimento (ao contrário de Goiânia que, certa hora da noite, se torna uma cidade-fantasma).

Outra coisa que me intrigou foi o hábito dos motociclistas de passar pelos corredores entre os carros buzinando continuamente. Um simpático taxista me explicou, como já imaginava, que eles fazem isso para anunciar sua passagem e evitar de serem fechados por motoristas que resolvam mudar de faixa improvisamente. Fato é que estranha trilha sonora do trânsito paulistano me fez lembrar das irritantes vuvuzelas que assombravam locutores, comentaristas esportivos e até nós espectadores na copa do mundo de 2010. Fazer o que? Entendo que se trata de uma questão de vida ou morte, um mal necessário – como diz a música do Ney Matogrosso –.

Grata surpresa dessas minhas jornadas paulistanas foi descobrir que o pessoal de lá – pelo menos os que tive o prazer de conhecer – não são nada  parecidos com o que se diz deles por aqui. Me explico: sempre me ilustraram o paulistano como uma pessoa fria, que não dá valor à amizade e aos relacionamentos interpessoais, justificando essa postura com a impossibilidade de se criarem laços desse tipo numa metrópole com 12 milhões de habitantes.
Pois é, isso definitivamente não é verdade! Os “profs” Paulinho e Leon, os colegas do Senac SP, os pedestres que me deram informações na rua, os garçons que me atenderam em restaurantes e bares, os policiais militares, os recepcionistas do hotel Íbis, o pessoal do metrô, as moças dos caixas dos supermercados, os seguranças dos shoppings Paulista, Bourbon e West Plaza, os taxistas, em fim, todos foram extremamente gentis, prestativos, disponíveis e companheiros. Confesso, aliás, que me identifiquei muito com essa gente...

Também fiquei fascinado com o clima e a majestade da Avenida Paulista. “Tudo bem Fabrizio, isso é normal!” devem estar pensando. Mas não é simples assim: a Avenida Paulista me conquistou intimamente; me senti parte dela como se sempre tivesse vivido lá. Os edifícios, as largas calçadas, as lojas, as galerias, aquela fantástica livraria Cultura no Conjunto Nacional, o prédio da Gazeta, as pequenas construções - vestígios de outros tempos -, o Trianon, o MASP...
Por não falar do inesquecível beirute que comi no Frevo da rua Augusta e da simpatia sincera do garçom que me atendeu.

Há muito mais coisas sobre as quais gostaria de falar (os teatros, a cultura que se respira, a vida frenética...), mas não quero aborrecer os seguidores deste blog aos quais, aliás, peço desculpas pela digressão.

“E scooter Fabrizio? Você não fai falar nada sobre scooters? Sobre o Citycom? Sobre o quanto eles são comuns em São Paulo?”

Não. Hoje não.
Esta postagem é para Sampa.





________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)



16 de julho de 2012

“Pega 100 por hora?” – Nada é melhor que uma demonstração prática...

Segunda-feira, mais uma semana de trabalho pela frente...  Confesso que ao sair de casa à tarde pensei seriamente em pegar o carro, pois minhas costas reclamavam pela noite mal dormida, mas o preço do combustível de um lado e a preguiça do trânsito do outro me convenceram a colocar o capacete e subir no Citycom.
Sai de casa como sempre faço mas, por uma razão que até agora não me explico, resolvi mudar meu caminho habitual, então  subi pela larga avenida que leva até a Rio Verde e fui pelo trajeto mais longo. Até pouco tempo atrás a av. Rio Verde em Aparecida de Goiânia era um dos meus itinerários favoritos por ser reta, longa, com pouquíssimos semáforos e pouco trafegada; hoje se tornou uma avenida movimentada, cheia de buracos e repleta de semáforos – muitos dos quais parecem estar lá com o único fim de rechear os cofres de quem os fabrica –.

Num desses semáforos, rigorosamente vermelho, um senhor num grande sedã prata olhou para o Citycom e perguntou: “Importado?”
“Quase” – disse eu – “ele é montado aqui pela Dafra, mas as peças dele vêm de fora...”
“Dafra?” – surpreendeu-se o senhor – “pensei que só fazia aquelas motinhas 125! E é boa pra andar?”
“Ah, eu gosto muito” – disse eu –  “...automática, boa proteção, confortável...”

Nesse momento um rapaz que evidentemente estava prestando atenção na conversa do alto da sua Lander 250 azul perguntou pra mim: “Pega 100 por hora?”
“Pega sim” – respondi eu – “ele é 300”
“É né...?” respondeu o sujeito com ar de desconfiança “...parece a moto da Nina”.
Abro aqui um parêntese: graças a Deus meu horário de trabalho me impede de acompanhar as devastadoras novelas das 9 que acorrentam diariamente milhões de pessoas na frente da tv, por isso na hora não entendi a comparação esdrúxula que o rapaz fez ao assemelhar o Citycom ao clone chinês de Vespa que a tal Nina da novela usa. Só algumas horas depois, me esforçando para entender o que o cara quis dizer, matei a charada e, aliás, fui atrás e descobri que a lambretinha da moça é um Lon-V Retrô 125/150.

Em fim, grilado com a atitude do rapaz virei do outro lado, cumprimentei o senhor no sedã prata e fiquei esperando os poucos segundos que faltavam para o verde com a mão no acelerador para mostrar ao cidadão desconfiado a veridicidade da minha afirmação, ciente de que ele não deixaria por menos.
Sinal verde: acelerei fundo e ele fez o mesmo. Obviamente ele ganhou os primeiros metros fazendo valer o câmbio e esticando a primeira quase até o corte de giros, só que eu não precisei trocar marcha e a aceleração do Citycom se manteve ininterrupta e constante até alcançar a Lander; então me lembrei da lombada que viria logo adiante e da pequena “brecha” que existe à esquerda dele, pela qual consegui passar sem precisar sequer triscar nos freios.

Em poucos metros consegui demonstrar ao colega centauro duas coisas: 1. Não duvide de algo que não conhece; 2. Sim, pega 100 por hora com bastante facilidade.

No semáforo seguinte, também vermelho, parei e procurei no retrovisor o brilho do farol da Lander, mas não o vi. Em compensação fui alcançado novamente pelo senhor no sedã prata que, atrás de mim, deu umas piscadas com os faróis enquanto sorria.

________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)

30 de maio de 2012

Dafra: os esforços de quem quer crescer

Olá a todos!


Aqui estou eu, uma semana depois, a relatar o desfecho da novela de um mês cujos protagonistas foram meu Citycom, eu, a concessionária C&D de Goiânia e a Dafra (veja a postagem do dia 23/05).


Sei que normalmente contar o final de um filme ou uma novela é muito chato, mas antes de detalhar os "como", os "quando" e os "porque" faço questão de dizer como acabou: retirei hoje meu "Trovão Azul" (...que aliás agora estou chamando de Marley, como o famoso labrador do filme), novinho em folha, com carenagens novas, todo lavado e polido, parecendo um 0km.


O scooter foi interiamente revisado e, embora tenha andado pouco nele, tudo parece estar perfeito: barulhos sumiram, CVT preciso como um relógio suiço, motor redondinho e tudo mais. Cabe aqui um elogio sincero e merecido ao Fernando (mecânico da C&D Avant Motos de Goiânia), pois em uma noite fez um trabalho excelente, e também ao João Paulo, que me atendeu muito bem, mesmo quando cheguei na concessionária um tanto... "nervoso".


Mas como é possível que tudo isso se resolveu em apenas 48 horas?
Simples: no dia 28, revoltado com a falta de respostas definitivas tanto do SAC da Dafra quanto da C&D, entrei no site reclameaqui.com.br onde postei uma reclamação formal a respeito da situação. Coincidência ou não, no dia seguinte fui concactado pelo Sr. Fábio, da Dafra que disse lamentar muito o ocorrido e garantiu que resolveria a questão em até 3 dias. No dia seguinte (ontem) fui pessoalmente até a C&D ver como estava meu scooter e fiquei decepcionado ao vê-lo desmontado, sujo e enconstado num canto da oficina junto com outras motos. Nesse mesmo dia o João Paulo me disse que as peças haviam chegado e me levou até o estoque para mostrá-las. Tentei buscar respostas quanto à demora na entrega das peças com o Sr. Contini, mas infelizmente não estava na loja e problemas técnicos com os celulares impediram uma conversa sensata e resolutiva.
Uma informação que tive tanto da Dafra quanto da C&D é que a Dafra está transferindo o depósito de peças para outro local e tal mudança acabou acarretando problemas de logística e demoras incríveis na distribuição. Seja o que for, isso não é nem deve ser problema do consumidor que comprou sua moto e tem o direito de se locomover com ela.


Em fim, depois de passar a noite aos cuidados do Fernando, hoje pela manhã recebi duas ligações - do Sr. Fábio primeiro e do Sr. Contini depois - para me avisar que o meu scooter estava pronto para ser retirado.


De qualquer forma, apesar do enorme transtorno que tive ao ficar um mês sem scooter, Dafra e C&D souberam como se fazer perdoar: ganhei um bom desconto da Dafra nos reparos e na revisão (tudo ficou em R$ 1.000,00), o Sr. Contini me concedeu mais um desconto "extra" e facilitou o pagamento com parcelamento sem juros e o Sr. Fábio, da matriz, me presenteou com a próxima revisão gratuita (a de 12000 km).


E assim, embora seja inegável que pisaram na bola, tudo se resolveu bem e me considero extremamente satisfeito com o tratamento que recebi. Mais uma vez percebo claramente os esforços da Dafra para emergir e se destacar entre as marcas de motos no Brasil.


Meus agradecimentos vão ao Sr. Fábio da Dafra, ao Sr. Contini e ao Sr. Denis (diretores da C&D) e à galera da oficina da C&D pelo cuidado que tiveram com o meu Citycom.


Parabéns a todos por conseguirem transformar um cliente revoltado e indignado num consumidor feliz e satisfeito.




___________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)

23 de maio de 2012

CGzeiro por um mês: dono de Citycom tem que ter paciência...

Olá a todos!

Meses atrás recebi um e-mail no qual fui acusado de ser muito "parcial" ao falar do Citycom e da Dafra, como se tivesse alguma coisa a ganhar com isso. Respondi àquela mensagem argumentando que não se tratava de "puxar o saco" da Dafra - da qual aliás jamais ganhei nada, nem sequer um obrigado - e sim de difundir informações sobre um produto novo que a maioria não compra simplesmente porque não o conhece.

Disse ao remetente da mensagem que sou sim "parcial", afinal gosto de scooters e gosto do Citycom, senão não teria comprado um. Disse a ele que o meu blog não é nem pretende ser um veículo de informações imparciais e objetivas, mas apenas um meio de dizer aos outros o que EU acho, o que EU sinto, o que ME agrada e desagrada. Disse também que se não falei mal do produto não é porque quero ganhar as graças da Dafra, mas apenas porque nem o Citycom nem o atendimento das lojas me desapontaram. Simples assim.

Óbvio, a cada um a liberdade de ler, processar e assimilar as coisas que escrevo da forma que quiser, afinal é para isso que temos o preciosíssimo livre arbítrio.

Devem estar se perguntando: "o que tudo isso tem a ver com o título da postagem?"

Pois bem, há três dias me tornei um integrante da turma dos CGzeiros, pois estou andando numa CG 125 Fan preta que me foi emprestada com imensa gentileza pelo meu vizinho e amigo Marcos "Doidera", fundador e líder da equipe de manobras radicais Doidera Moto Show (www.doiderashow.com.br). O motivo? Meu Citycom está parado na oficina da C&D Avant Motos desde o dia 24 de abril (quase um mês!), onde encontra-se parcialmente desmontado e sem possibilidade de efetuar os reparos porque até agora a Dafra não enviou as peças a serem substituídas.

Entenderam? Quase um mês na oficina e as peças nem saíram de lá!
Imaginem só o que estou ouvindo dos meus amigos, colegas e familiares... "tá vendo? eu disse pra você não comprar!" .... "eh cara... é Dafra né!" ... "se tivesse comprado a Fazer já tava de volta na rua há muito tempo"... "nossa cara, ainda não pegou a moto???"... e por aí vai.

No dia 17 de maio mandei para a Dafra um e-mail solicitando informações e, QUATRO dias depois, recebi a seguinte "não-resposta":

Prezado cliente,

Agradecemos o contato e informamos que sua solicitação foi registrada conforme o protocolo 334798678 encaminhada ao setor responsável.
Em breve entraremos em contato posicionando-o a respeito.

Atenciosamente,

Central de Relacionamento Dafra Motos.

Em outras palavras: "senta e espera..."

Visto que até hoje ninguem entrou em contato comigo, mandei a mensagem a seguir:

O meu contato com você foi no dia 17. Demoraram 4 dias para decidir que entrarão em contato. Hoje é 23, isto é, passou-se quase uma semana desde meu contato e ainda estou aguardando ser posicionado a respeito.

Não acham que estão demorando demais? Apenas quero saber porque não mandaram minhas peças e quando pretendem fazê-lo! Não compreendo tamanha complicação.

Será que a Dafra faz questão mesmo de permanecer "Dafra" para o resto da vida, ou pretendem evoluir para o mesmo patamar de atendimento das "grandes"?

Reflitam, pois hoje a Dafra comercializa excelentes produtos e tem potencial para se tornar uma grande marca, mas esse "pouco caso" no atendimento ao cliente é lastimável e pode decretar a permanência da marca num purgatório de mediocridade que a rotulará para sempre como "mais-ou-menos".

Atenciosamente

Sabem o que a Dafra respondeu?

Prezado cliente,

A Dafra Motos agradece seu contado e informamos que suas informações foram encaminhadas ao setor responsavel. Em breve entraremos em contato.

Atenciosamente,

Central de Relacionamento Dafra Motos.
Em outras palavras: "F#da-se!"

O que acho interessante e como o conceito de "em breve" possa ser subjetivo.

Então... Se não me queixei antes foi porque a Dafra não havia me dado motivo para isso.
Agora deu.

Enquanto isso fico por conta da Fan 125 do Doidera.... Valeu irmão!


_____________________________________
Até a Próxima (espero com boas notícias)
favesi@gmail.com



15 de maio de 2012

Preparem o bolso...

Olá a todos!

Passadas três semanas do acidente em que me envolvi com o Citycom, recebi inúmeros e-mails de apoio, desejos de melhoras e brincadeiras de muitos seguidores do blog. Prefiro não citar nomes para não cometer gafes esquecendo um ou outro, mas agradeço imensamente a todos pela força e pela amizade que demonstraram, mesmo se nunca ter sequer visto a minha cara (não perderam nada...garanto! rsrsr).

A minha perna está quase 100%, já meu pulso esquerdo persiste em querer doer e me incomodar, por isso tive que passar a usar uma tala que o imobiliza parcialmente. O ortopedista disse que provavelmente um osso com o nome bem esquisito e que agora não me lembro está trincado, mas só o tempo irá dizer...

Quanto ao scooter, por sorte nenhum elemento estrutural ficou danificado, mesmo assim a conta que me apresentaram para os reparos causou em mim aquele “friozinho na barriga”. Antes de colocar o valor, vamos à lista das peças a serem substituídas:

• Interruptor de partida: R$ 150,00
• Para-lama dianteiro: R$ 273,00
• Carenagem dianteira (parte traseira): R$ 196,23
• Carenagem dianteira (parte frontal): R$ 421,08
• Capa do reservatório do líquido de arrefecimento: R$ 26,65
• Carenagem de sustentação do para-brisa: R$ 232,25
• Mão-de-obra: R$ 150,00

Detalhe: isso é o consegui decifrar, pois as descrições dos itens no orçamento estão todas abreviadas, o que demanda certos dotes de interpretação que não sei se possuo...

Em suma, sem trocar nenhum elemento mecânico como radiador, garfo, roda, mesa, etc., a continha ficou em consideráveis R$ 1.449,21, ou seja, cerca de 11% do valor do scooter. Isso porque optei por não trocar a placa de proteção do escapamento que só ralou um pouco (...nada que uma mão de tinta não resolva).

Confesso que a princípio achei a conta um tanto salgada, embora de certa forma já esperava, por se tratar de um scooter não muito difuso e para o qual não existem peças paralelas. Mas, com grande surpresa, descobri que os donos de outras motos 250/300 não são muito mais sortudos do que eu: por mera curiosidade liguei em algumas revendedoras Honda, Yamaha, Kawasaky e Kasinsky e descobri que as peças originais de motos como XRE 300, Ténéré 250, Ninja 250 e Comet 250 não são nada baratas (as da Ninja, aliás, são mais caras que as do Citycom...); a grande vantagem é que, para algumas dessas motos, encontram-se componentes paralelos mais em conta.

Quanto à demora, eis outro preço que se paga por andar num scooter “diferente” em Goiânia: já faz 15 dias que o Citycom está nas mãos do pessoal da C&D e as peças ainda não chegaram, o que me faz pensar que ainda irei ficar de carona com a minha esposa por uns bons dias...
Pelo que sei, o pedido foi feito pelo Sr. Contini assim que autorizei os reparos, mas a matriz demorou um pouco para realizar o envio – isso não é novidade... –.

Por fim, “para noooooooooossa alegriaaaaaaaaaaaa”, seguem algumas fotos do pobre Trovão Azul machucado (tirem as crianças da frente do computador! São imagens fortes e perturbadoras... rsrsrs). 


- detalhe da carenagem frontal esquerda: base do para-brisa -

- placa de proteção do escapamento - 

- dianteira do scooter - 

- detalhe da carenagem frontal direita: protetor de mão -



_________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)

23 de abril de 2012

A minha vez...

Olá a todos!

Talvez esta seja a postagem mais curta que escrevi e escreverei... O problema é que estou de perna esticada e com muito gelo em cima devido a um acidente que sofri hoje com o pobre Citycom.

Sem entrar em demais detalhes (a perna doi bastante), um rapaz - também de moto - cortou na minha frente de uma vez ao tentar fazer um retorno e acabei me chocando com ele.

Nenhum dos dois quebrou nada, apenas ematomas e uma baita contusão na minha perna direita. E o mesmo vale para o meu Citycom: carenagens bem detonadas, mas a estrutura aguentou firme (saiu de lá rodando aparentemente numa boa, apesar da batucada das carenagens).

Uma nota positiva ao pessoal da C & D Avant Motos: o Sr. Contini atendeu rapidinho ao meu chamado e combinamos que irá buscar a moto para levá-la até a oficina ainda hoje ou no máximo amanhã pela manhã.

Infelizmente não pude tirar fotos, mas assim que puder postarei.

Abraço a todos e até a próxima!


___________________________
(favesi@gmail.com)




13 de abril de 2012

Dafra em Goiânia: agora é C&D Avant Motos

Olá a todos!

Na postagem do dia 16 de fevereiro deste ano escrevi sobre a mudança de gestão da revenda Dafra em Aparecida de Goiânia.
Num primeiro momento pensei que a Real Motos iria assumir todas as lojas que antes pertenciam à Renauto, mas não é assim. A Real ficou responsável apenas pela loja de Aparecida de Goiânia, que agora está localizada no setor Garavelo.

Devido a uma série de acontecimentos hoje tive que resolver algumas coisas na rua – o que me levou a percorrer cerca de 70km pelos mais diversos bairros de Goiânia – e uma coisa chamou a minha atenção: nenhuma das lojas Dafra permaneceu, nem mesmo com o nome do novo representante. Isso me deixou bastante preocupado, pois havia muitas lojas da rede Renauto espalhadas pela cidade e isso, querendo ou não, transmite confiança aos potenciais compradores e a quem já tem uma moto da marca.

Então, enquanto percorria a Av. Anhanguera no bairro Campinas, percebi que a loja da Renauto que ficava naquele local ainda estava lá, porém com um novo nome na fachada: C & D Avant Motos. Embora estivesse com muita pressa e inúmeros afazeres, resolvi parar para dar uma olhada, estacionei o Citycom na frente da loja e entrei.

A primeira surpresa foi um lindo Citycom preto brilhante bem na entrada da loja: gente, o preto brilhante caiu no Citycom como uma luva! O preto fosco deixava o Citycom agressivo, mas ao meu ver lhe fazia perder elegância, agora... o preto brilhante conseguiu conjugar perfeitamente os dois aspectos, deixando o maxi-scooter muito elegante e ao mesmo tempo com aquele ar de “garoto mau” que agrada a muitos. O interessante é que a nova cor não foi divulgada nem mesmo no site da Dafra! Vai entender...  De qualquer forma aqui vai um conselho: se estiver pensando em comprar um Citycom, não feche negócio antes de ver o novo preto brilhante...

Enquanto estava vidrado na nova cor, um vendedor muito gentil me abordou. Disse a ele que sou proprietário de um Citycom azul e que queria saber como funcionaria a questão das revisões e da manutenção, pois estou chegando aos 9000km e preciso me programar. Com muita educação ele me levou até o diretor da C & D Avant Motors, me apresentou a ele e deixou que conversássemos.

Foi assim que conheci o Sr. Contini – diretor da C & D Avant Motos –, lhe expliquei as minhas necessidades e lhe perguntei sobre a nova gestão da rede Dafra e o porque as demais lojas haviam sido fechadas. O Sr. Contini foi extremamente gentil e disponível e me guiou numa visita detalhada à nova loja enquanto me explicava que a Avant Motos resolveu “começar do zero”, reparando todas aquelas falhas deixadas pela gestão anterior e mantendo apenas duas lojas: uma no centro (que ainda está nos planos) a do setor Campinas.

A impressão que tive foi das melhores: a loja estava limpa, organizada e as motos bem distribuídas no interior da loja que, diga-se de passagem, é muito grande. A oficina foi totalmente reformulada e, em comparação à anterior, está muito organizada: nada de peças espalhadas, motos parcialmente desmontadas, motos na calçada do lado de fora ou qualquer outro sinal de desordem. Havia algumas motos sendo “atendidas” (inclusive um Citycom azul igualzinho ao meu), algumas motos prontinhas para a entrega e outras aguardando a retirada por parte dos donos. O ferramental me pareceu mais que adequado e muito organizado.
Infelizmente no momento em que cheguei não vi nenhum mecânico ao trabalho, mas é preciso pontuar que já era meio dia e alguns minutos e o pessoal devia estar almoçando.

Essa visita à loja da C & D Avant Motos foi bastante produtiva: fiquei tranquilo quanto à nova gestão – o Sr. Contini me pareceu um bom profissional e demonstrou ter know-how para o negócio –, descobri que eles oferecem o precioso serviço de “leva-e-traz” – eles buscam a moto em casa e levam de volta por um valor ridículo de R$ 0,70 por km de distância – e me certifiquei que o estoque de peças de reposição está farto de pneus, pastilhas de freio e todas aquelas partes que notoriamente precisam de troca com certa frequência.

Em fim… “so far so good”. Espero que essa boa impressão se confirme quando precisar dos serviços da C & D Avant Motos.


_____________________
Até a Próxima!

(favesi@gmail.com)



26 de março de 2012

10.000 km com o Citycom 300i

Olá a todos!


Peço desculpas pela ausência de mais de um mês e quero agradecer a todos que me escrevem elogiando (...e também criticando) esse blog e seu conteúdo.
Fico muito contente de saber que estou ajudando algumas pessoas a entender melhor as características dos scooters e ainda mais por perceber que muitos vêem as coisas como eu.


Nada de novo a relatar sobre o meu Citycom; cheguei aos 8.000 km e está tudo ok. Na verdade há uma coisa me incomodando, mas não diretamente ligada ao scooter: ao soltar o guidão ao redor dos 65 km/h surgem vibrações acentuadas e que aumentam gradativamente, mas o problema é o pneu dianteiro deslocado por causa de um buraco traiçoeiro com que me deparei uma duas semanas atrás. Terei de trocá-lo, mas confesso que da dó, pois ainda aparenta estar novinho.


Quero compartilhar com todos uma matéria muito boa publicada por "A revista da Moto!", que relata a análise das peças do Citycom após rodar 10.000 km. Sugiro a todos os interessados que leiam, pois é muito bem bolada e objetiva. 


A matéria me foi indicada pelo seguidor Felipe Gonzales (valeu Felipe!).


Segue o link:
http://www.revistadamoto.com.br/2012/02/02/10-mil-quilometros-com-o-dafra-citycom-300i/ 


Obrigado a todos por seguir o blog!



______________________________


Até a próxima!
(favesi@gmail.com)




16 de fevereiro de 2012

Sai Renauto, entra Real: a história das três surpresas

Olá a todos!

Na terça-feira da semana passada fui até a loja Dafra da avenida Rio Verde em Aparecida de Goiânia, onde comprei meu Citycom, para trocar o jogo de pastilhas do freio dianteiro.

Ao chegar à loja estranhei a fachada, pois havia sido removida a placa com o nome Renauto Motos. Quando entrei fiquei surpreso ao me deparar com um local completamente diferente daquele que conhecia: poucas motos, duas mesinhas, algumas divisórias de plásticos para delimitar o “estoque de peças”, muitos fios no chão e um computador precariamente apoiado num balcão improvisado. Por fim – o que mais me deixou desnorteado – rostos completamente novos. Nenhum dos funcionários que conhecia estava lá.

Minha primeira reação foi pegar o celular e ligar pro Afonso, mas não tive êxito, pois o celular estava desligado ou indisponível. Pensei comigo mesmo: “Tá vendo? Comprou Dafra e agora se fud#$@! Ta falindo, vai fechar tudo e você vai ficar sem peças! Mané!”.

Engraçado né? Se fosse uma loja Honda ou Yamaha provavelmente teria pensado que estava em reforma ou, quem sabe, ampliando. Mas por ser Dafra a gente acaba pensando sempre o pior. Claro, tenho motivos para isso: vejam só o que aconteceu com a Sundown e com todos que ainda tem moto dessa marca e precisa de peças de reposição...  Mas dessa vez a história era outra.

Pois bem, engoli seco e entrei na loja onde... ... ... fui muito bem recebido por um rapaz do qual agora não me lembro o nome mas que trazia no crachá algo do tipo “Gerente de pós-venda” (ando ruim pakas para lembrar nomes ultimamente...). Me apresentei a ele, falei sobre o Citycom e o blog (que ele já conhecia) e expliquei que precisava trocar as pastilhas dianteiras e que gostaria de saber quanto tempo levaria para encomendá-las e trocá-las. Então.... SURPRESA! As pastilhas já estavam lá, não havia nenhuma necessidade de fazer pedidos demorados.

Como estava com um pouco de pressa, acabei marcando com o rapaz para fazer a troca no dia seguinte pela manhã, e assim foi. Na quarta cheguei na loja pouco depois das 8:30 e o mecânico (também novo) fez a troca em espantosos 8 minutos (coisa de pit-stop da Ferrari!).
                                                                                                                                        
Na hora de pagar... OUTRA SURPRESA! As pastilhas ficaram R$ 10,00 mais baratas do que as que troquei em agosto de 2011. Total do serviço: R$ 55,00 (o preço das pastilhas, nem sequer cobraram a mão-de-obra!). A única coisa chata é que, pelo fato de a loja estar “desmontada”, a máquina do cartão não estava funcionando, assim tive que sair e sacar o dinheiro num caixa eletrônico próximo (...eles deixaram ir na moto!).

Perguntei o por que da loja estar naquelas condições e ai.... MAIS UMA SURPRESA! O rapaz me disse que a Renauto não mais representa a Dafra e que um grupo chamado REAL, que já cuida da distribuição das motos da marca em outras regiões, assumiu a loja de Aparecida de Goiânia e que o novo proprietário está reformulando a loja. Assim a minha querida loja da Rio Verde irá se transferir para o setor Garavelo, daí o clima de mudança que percebi ao entrar na loja.

Desconheço as razões de tal mudança e do por que o grupo Renauto optou por abrir mão da rede Dafra, mas se é verdade que “a primeira impressão é a que fica”, que seja bem-vinda a REAL, seu bom atendimento e seus novos funcionários!

Só um pedido ao pessoal da Real: dá pra trazer de volta o Afonso por favor!? Rsrsrsrs


_____________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)




3 de fevereiro de 2012

Duelo à moda antiga: Citycom VS Fan “mexida”

Olá a todos!


Já faz algum tempo que não posto nenhum conto bacana né? Só problemas, coisas técnicas, etc... Pois bem, aqui está uma situação... como dizer... bizarra que me aconteceu na quarta-feira passada (1 de fevereiro) enquanto ia de uma unidade para outra da empresa onde trabalho.

18:35, céu ainda claro, ligo o Citycom e acelero suavemente para ganhar velocidade. Pouco barulho, o vento assoviando sobre o meu capacete, e lá vou eu no rumo de uma avenida de duas pistas bastante movimentada.
Vistos os casos de assaltos violentos que lotam os jornais de Goiânia e entorno nos últimos tempos, costumo andar bastante prevenido, olhando sempre o que acontece ao meu redor. Assim percebo que nos últimos duzentos metros um cara numa Fan preta anda no vácuo do meu Citycom, hora acelerando para chegar a colar no para-lama traseiro, hora freando para se afastar um pouco. A tal Fan fazia um barulho danado: o escapamento parecia estar sem “miolo”, faltava a tampa do filtro de ar e, quando o sujeito acelerava, a motinha parecia sugar todo o ar da face da terra com um uivado sinistro.

A princípio penso se tratar de um assaltante, mas depois lembro que geralmente esse pessoal anda sempre em duplas... Continuo andando, mas quanto mais tento não prestar atenção à “Fan sinistra”, mais as aceleradas do piloto me lembram da sua presença atrás de mim. A coisa continua por mais ou menos uns dois quilômetros até que chego a um semáforo vermelho: o cara sai de trás do Citycom e, com uma acelerada intimidadora, se emparelha comigo sem largar o acelerador e fazendo a pobre Fan gritar em ritmo constante (vruuum, vruuuum, vruuuuum). 

Noto que o garoto não tira o olho da lateral do meu scooter, onde aparecem aqueles três números misteriosos... 3 0 0. Depois de muito olhar o cara resolve falar -  “Essa Bizinha parece grande...” – e eu – “É... grande mesmo”. O sujeito, com ar de quem estava montado numa Hayabusa retruca – “Mas é 300 cilindradas mesmo?” – e eu respondo – “É o que tá escrito aí né?” – Aí o cara cutuca – “Dá umas aceleradas aí pra mim ouvir o motor” – então eu respondo – “Não dá não, o câmbio é automático. Se eu acelerar a moto anda”. O caboclo fica meio sem resposta por alguns segundos depois fala – “Então o único jeito de ver se anda é correr... né” – e eu – “Bom, acho que sim... Ou então pode ir na Dafra e pedir pra dar uma volta...” – Aí o cara fala irônico – “Dafra? Isso daí é Dafra? Hahaha... Num dá pra entender como é que tem gente que compra” – e eu retruco – “Porque tem gente que encheu o saco de andar de CG” –. O cara então dá uma a celerada e diz – “Tá ouvindo isso aki? É mexida tio!”.

Daí pra frente nenhuma palavra mais.

O cara continua acelerando a Fan, a qual a cada puxada “pega ar” como nunca ouvi antes. O rapaz olha pra mim... Eu pra ele... E sentia, no fundo, que quando o semáforo ficasse verde nada poderia contra aquela “sinistra Fan mexida”, pois os 300cc do motor do Citycom iriam lutar contra um peso bem maior (motorista + scooter) do que os 125cc da Fan, cujas carenagens estavam no osso (e o piloto também).
Finalmente abre-se o sinaleiro: o cara sai com tudo, empina a moto, esgoela primeira e segunda até o corte de giros e, obviamente, me deixa para trás mas... quando o Citycom pega o embalo e o ponteiro do velocímetro sobe rápido para xxx Km/h (desculpem não escrever a velocidade, é que não quero problemas com as autoridades... rsrs) vejo a traseira da Fanzinha ficar sempre mais próxima. Para melhorar, um providencial trecho de subida faz com que o torque do motor do Trovão Azul mostre todo seu poder diante do pequeno 125 “mexido” da Fan.
E assim o inevitável acontece: ultrapasso o Fanzeiro e sua “fera mexida” e de nada adianta ele reduzir uma... duas marchas para tentar fazer a danada subir junto com o Citycom.Terminada a subida vejo a “Fan sinistra” ganhar terreno novamente, mas já é tarde: eu cheguei primeiro no outro semáforo.
Para fugir da conversa o piloto da “Fanzinha mexida” resolve ignorar o sinal vermelho e rasga o cruzamento colocando em perigo a sua vida e a de quem, por ventura, passasse pelo local.
Bela atitude Fanzeiro! Parabéns! Ah, e se estiver lendo essa historinha amigão... Sim, o Citycom é 300 mesmo (264 pra ser exato), mas creio que se deu conta disso... E olha que o meu nem é mexido.



______________________________
Até a próxima!
(favesi@gmail.com)