13 de janeiro de 2011

E aí, em quem acreditar?


Olá a todos!

Como anunciei dias atrás quero escrever um pouco sobre as matérias publicadas pela chamada “imprensa especializada” sobre a Citycom 300i e, aproveitando a ocasião, deixar no ar algumas críticas e sugestões a respeito desses meios de informação que em alguns casos parecem mais desinformar o leitor. Espero que estejam preparados para ler um bocado, pois a postagem de hoje é bem extensa. Vamos lá...

Mesmo conhecendo o produto na Itália desde 2008, a minha natureza de consumidor consciente e precavido me levou a realizar uma pesquisa aprofundada sobre como o Citycom chegou ao Brasil, como e onde é montado, qual a confiabilidade do fornecedor taiwanense SYM (ou SanYang Motors) e quão duradoura será sua parceria com a Dafra, sobre a capilaridade da rede de lojas e oficinas Dafra na região onde moro, estoque e prazos de entrega de peças de reposição e outros detalhes – fatores, esses, sobre os quais já falei em postagens anteriores.

A questão é que por ter sido um dos primeiros a comprar o recém lançado scooter Dafra, na época ainda não encontrei informações coerentes, e sim muitos boatos, “parece que...”, muita bobagem em comunidades, blogs e fóruns baseados no “achismo” e em “papos-de-mané” (aliás, esse foi um dos motivos que me levaram a criar esse blog), muito pouco de tecnicamente fundado e muitos “ouvi dizer...”.
Desde então a imprensa começou a dedicar mais atenção ao Citycom e, mesmo já tendo o meu na garagem, comecei a comprar todas as revistas que via em que saísse alguma matéria sobre o scooter – algumas inclusive indicadas pelos leitores desse blog – e a garimpar sites focados em motos que falassem dele.

Cabe aqui uma premissa importante: gosto de ler e adoro carros e motos, então ler sobre esses assuntos é um dos meus passatempos favoritos. E não falo de “dar uma lida por cima”, mas de ler cada linha com atenção, comparar informações, tentar entender pontos de vista e tirar minhas próprias conclusões.
Toda essa leitura me fez enxergar claramente algumas questões: a primeira é que o bom velho “Ctrl C  / Ctrl V” corre solto na web, pois encontrei dezenas de sites com conteúdo idêntico até nas vírgulas e nos erros de português (inclusive trechos desse blog); a segunda é que tem muita gente por aí desinformando as pessoas expressando opiniões sobre um produto que não conhece e nunca viu de perto (achei um cara falando que o Citycom é “o novo scooter chinês da Dafra”... chinês... agora Taiwan se mudou pra China...); a terceira é que a “politicagem” que está por trás de testes e comparativos é tão grande que impede que revistas e sites digam as coisas como realmente são e acabam trazendo pontos de vista nem sempre imparciais como deveriam; a quarta é que, a meu ver, a imprensa especializada sobre motos no Brasil se resume a um site e umas duas revistas nem tão conhecidas por não cederem às chantagens e aos “acordos” propostos por fabricantes e montadoras na hora de ceder seus veículos para testes e comparativos. Exemplo disso - em campo automobilístico - é o excelente site BestCarWebSite (bcws.com.br), cujo editor Fabrício Samahá já relatou diversas vezes não ter sido convidado em lançamentos de veículos por escrever todas as verdades de forma objetiva e imparcial (veja o editorial publicado em ocasião do lançamento do novo celta em 29 de junho de 2002).

Mas venhamos ao caso Citycom.
A primeira reportagem que li foi um teste completo realizado em 2008 pela revista italiana In Sella - que disponibilizei para download na postagem do dia 11 de novembro de 2010 -. Trata-se de uma revista para leigos, pouco técnica - mas também não tendenciosa - que leio desde 2002 e da qual conservo diversos exemplares. Naquelas circunstâncias o scooter se saiu muito bem e as medições realizadas com equipamentos de precisão apontaram velocidade final de 133 km/h, aceleração 0-100 em 15”, potência na roda de 12,87 cv e peso real de 169,5 kg. Só que se tratava da versão européia, praticamente idêntica na mecânica e um pouco inferior no acabamento (por exemplo, ela não tem os apoios para pés do passageiro retráteis como a brasileira e os retrovisores são comuns, com haste de ferro como nas GCs).
Depois li um teste completo realizado pela publicação brasileira A revista da Moto - M! (que até então não conhecia) em outubro de 2010 e fiquei satisfeito em ver que os valores aferidos estavam muito próximos da revista italiana: máxima de 132 km/h, 0-100 em 15,5” e peso real de 168kg.
Então começou a bagunça: páginas de revistas escaneadas e publicadas em blogs e comunidades na internet traziam testes que falavam em aceleração 0-100 em quase 20”, final de 118 por hora, procedência chinês, carenagens mal fixadas “parecendo modelo de pré-série” (alguns leitores desse blog também leram isso e me perguntaram a respeito). Estranho não? Porque denegrir tanto um produto novo? Como foram obtidos esses valores? De onde vinha a moto testada? ...
Em novembro/2010 A revista da Moto - M! realizou um bom comparativo do Citycom 300 com o Burgman 400, esclarecedor no sentido de fazer o consumidor perceber o bom custo-benefício do scooter Dafra que oferece quase o mesmo por menos da metade do preço.
Já em dezembro me deparei com duas matérias: uma muito boa do site motonline.com.br (que divulguei nesse blog) realizada com grande competência e imparcialidade pelo mestre Carlos Bitenca (um daqueles que não se deixa comprar...); outra foi um comparativo intrigante entre Fazer 250 e Citycom 300 na edição de dezembro/2010 da revista Duas Rodas, que tinha tudo pra ser interessante, pois serviria para todos aqueles que ainda estão indecisos entre moto e scooter.

Porque escrevi que “tinha tudo pra ser interessante”? Porque, a meu ver, a tal “politicagem” atrapalhou... e muito. Em certos trechos parece até que quem escreveu a matéria queria elogiar muito o scooter, mas teve seu entusiasmo “freado” pela “politicagem”. Daí a busca por pretextos para dar o que criticar, como esse trecho: “[...] o Citycom traz dois instrumentos curiosos, sendo que um deles é completamente sem função no scooter, o conta-giros.”. Ora, ora...  sem função? Tudo bem que o câmbio é automático e não se corre o risco passar do ponto, mas e a faixa de rotação para obter-se o torque máximo? O Citycom tem seu pique de torque (momento em que o motor expressa sua força motriz máxima) a 5.500 rpm, o que significa que mantendo o motor nessa rotação a força de deslocamento é a máxima possível e o consumo mais baixo do que com maior regime de rotação – cuidado para não confundir “torque” com “potência”, falarei disso na próxima postagem –. Isso quer dizer que se quisermos pilotar visando gastar menos combustível e sem buscar a velocidade máxima mas com força suficiente basta dosar o acelerador de modo a manter o giro do motor perto das 5.500 rpm. Essa é a função do conta-giros. Além do mais, se fosse realmente inútil porque a quase totalidade dos carros com câmbio automático o traz? Seria só para enfeitar o painel de Civic, Hilux, C4, Corolla, Linea, etc.? Até carros populares como Palio e Gol em suas versões com câmbios robotizados trazem conta-giros... e olha que nesses casos a contenção de custos é lei!

Na aceleração 0-100 a Duas Rodas foi honesta (15”), mesmo porque a Fazer com seus quse 35kg a menos ganhou fácil (13,2”), mas esqueceu de mencionar um detalhe: os 15” do Citycom estão ao alcance de qualquer um que sentar, der partida e acelerar fundo, já que a transmissão CVT cuida de tudo. Já para obter os 13,2” da Fazer é preciso ter certa malícia com câmbio, entrar em sintonia com o motor, sentir o ponto certo par subir de marcha, saber até onde ir com os giros... Em fim, tem que saber conduzir a moto, o que para um piloto de teste é “moleza”, mas para os “comuns mortais” nem sempre - prova disso as Fazers que deixei para trás nos semáforos por inexperiência de quem as pilotava -.

Na velocidade máxima a “politicagem” apareceu com tudo: a Duas Rodas deu empate de 123 km/h, indo contra as medições das outras revistas. Agora, quem entende de verdade de moto sabe que velocidade final diz muito pouco (ou nada) sobre o comportamento da moto e sua agilidade, mas é inegável que do ponto de vista do marketing é um argumento de venda e tanto,e o pessoal da imprensa sabe disso – não é à toa que a maioria das pessoas vê esse fator como determinante na escolha da moto (ou scooter) que irá comprar e que “quanto pega de final?” é a pergunta que mais ouço –.

Para fechar, aquilo que achei a pérola do comparativo: diz a revista que “[...] o problema é apoiar os dois pés no chão”, mostrando uma foto de um piloto sentado no scooter com as pernas completamente abertas ao lado de outro sentado na Fazer em posição normal (veja foto).

Pelo amor de Deus! Eu não paro desse jeito no Citycom!

Bom, eu meço modestos 1,76m, peso 96kg e garanto que não tenho problema nenhum em apoiar os dois pés no chão nem preciso sentar de pernas abertas para conseguir. Eu sei, scooter tem plataforma e moto não tem, mas a largura não é tanta assim; e mais: não sei se isso é um vício só meu, mas quando paro não costumo apoiar os dois pés, mas um só (geralmente o direito)...

Faço questão de ressaltar que o objetivo dessa postagem não é detonar essa ou aquela revista e elogiar outra, mas deixar claro que para se ter informações sobre qualquer coisa (scooter, moto, carro ou qualquer outro produto ou serviço) não podemos confiar cegamente em tudo que uma fonte diz, mas é preciso pesquisar, provar, se informar de verdade, pois nem toda a imprensa é livre e objetiva e o dinheiro manda muito, principalmente na nossa pátria amada.

Há duas semanas mandei um e-mail para a revista Duas Rodas relatando tudo que escrevi aqui, pois se tivessem respondido colocaria seus argumentos. Infelizmente não obtive resposta nenhuma.


_______________________________
Obrigado pela leitura. Até a próxima!
(favesi@gmail.com)


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25 comentários:

Daniel Mambrini disse...

Ótima postagem!!!

Anônimo disse...

Ótima postagem e comparações, faço questão de dizer "sobre apoiar os dois pés no chão", que jamais fiz isso, mesmo na Lead ou na CB300R, afinal quando se vai tirar a Habilitação, eles não ensinam isso, então não sei pra que apoiar os dois pés no chão.Além disso, vício mesmo, é apoiar com a ponta dos dedos mesmo com sobras,não tenho costume de encostar o calcanhar no chão não.
Sobre as Revistas, difícil mesmo é achar uma politicamente correta,principalmente no Brasil,em umas que parecem que foi o vendedor da marcar que fez a reportagem/teste.

Abraços

Wilson Belarmino

Anônimo disse...

Prezado Fabrizio, acompanho seu excelente Blog há 2 meses. Parabéns!

Fabrizio disse...

@Daniel, @Wilson, @Anônimo

Olá pessoal!
Poxa, muito obrigado mesmo! Fico muito contente em saber que esou agrandando...
Se quiserem acrescentar alguma coisa mandem por e-mail que eu incluo nas próximas postagens!

Obrigado por seguirem o blog!

Ricardo Nicotra disse...

Prezado Fabrizio

Primeiramente quero te parabenizar pelo excelente trabalho com o blog. Você escreve muito bem e de forma agradável de se ler, além de destacar aspectos relevantes para aqueles que, como eu, estão namorando a Citycom, ou melhor, o Citycom (scooter é bicho macho!).

Apenas uma observação que gostaria que você tomasse como crítica construtiva: O fato de você ter relatado no dia 21/12/2010 o problema do batente do banco apenas após a solução e sua justificativa para tanto pode ter gerado no leitor do seu blog uma desconfiança. Será que há algum outro problema que o Fabrizio está enfrentando com o scooter e está aguardando a solução para relatar no blog? Seu aparente compromisso em resolver primeiro para relatar depois pode induzir alguns a achar que você quer relatar apenas coisas boas: as virtudes do scooter e os problemas apenas se e quando resolvidos.

Como o blog é um tipo de diário, seria interessante que seus leitores compartilhassem também de suas aventuras e desventuras com o pós-venda da Dafra, qualquer que seja o desfecho. Compartilhar um problema ainda não resolvido não fere a ética, mas dá mais credibilidade ao seu trabalho.

Um grande abraço e curta seu Citycom no fim de semana.
Ricardo Nicotra
São Paulo - SP

Fabrizio disse...

@Ricardo Nicotra

Olá Ricardo,

Em primeiro lugar quero lhe dizer que toda crítica é bem-vinda, ainda mais quando baseada numa observação criteriosa e pontual como a sua.
Bom, respondo à sua pergunta: não há nenhum outro problema a ser solucionado e tudo está indo realmente bem com o scooter. Mas entendo e devo concordar plenamente com o seu ponto de vista. O fato é que por já existir nos brasileiros em geral certo ceticismo em relação às novidades e a marcas "não tradicionais", realmente fiquei com receio de fomentar esse tipo de atitude, então esperei para ver como a Dafra se comportaria. Dito isso, de agora em diante relatarei qualquer problema que aparecer mesmo antes de ser solucionado, pois como você mesmo escreveu: "o blog é um tipo de diário" e como tal deve trazer em tempo real tudo que merece ser relatado.

Muito obrigado por seguir o blog e... viva críticas e observações! Sem questionamentos não haveria evolução!

Agostini disse...

É isso aí mesmo! Exatamente o que sempre comento com os amigos, a repeito das divergências da imprensa especializada sobre produtos em teste. Salta aos olhos algumas diferenças apontadas, mas a dinâmica sempre foi essa nesse meio e pouca gente se atenta a isso. A revista Duas Rodas, no teste entre o(a) Citycom e a Fazer, publicou uma foto dos dois veículos em curva (não me lembro qual a página), onde o Citycom se mostra desproporcionalmente bem maior que a Fazer; aí eu pergunto: será montagem para um destaque positivo à Citycom, ou o exagero é meu mesmo? Um abraço!

Silvio disse...

Legal Fabrício sempre que possível entro no seu blog! Ainda não tenho um citycom, mas ate março irei comprar esta bela scooter a vista, só estou esperando sair uma grana de vendas!! Já há vi pessoalmente na concecionaria e é impressionante só não gostei da branca! já tive biz, yamaha 125, yes, fazer, e uma XT 660R,que foi roubada e agora por opção quero esta scooter, pois aqui no rj vejo como uma boa opção de desenvolvimente e provavelmente menos visada para roubo, continue este belo diário pois ajudara vários futuros compradores por esta bela scooter!!!

Ronaldo disse...

Essa dai dos 2 pés no chão é o fim da picada ... Eu tenho 1.70, pra mim é desconfortavel. Mas até ai, não tenho este costume, sempre apoio com a perna esquerda ...
Alias, eu desafio o cara que escreveu o artigo pra revista, a ir fazer a prova pratica no Detran e quando tiver que parar a moto, apoiar os 2 pés no chão ... Vamos ver se ele passa no teste ... É a tipica coisa, não tem o que botar defeito, inventa algo ...

Anônimo disse...

Parabens pela iniciativa. Estou interessado em comprar uma Citycom e como você estou pesquisando na internet. Encontrei um interessate comparativo entre a Suzuki Burgman 400 e a Dafra Citycom 300i. veja o site: http://www.motosports.com.br/blog/


Aloisio Oliveira

Fabrizio disse...

@ Aloisio

Olá Aloisio!
Comparativo muito legal mesmo. Ele foi retirado da publicação A Revista da Moto - M!.
Pesquise bastante! Precisando de qualquer coisa é só perguntar!

Obrigado por seguir o blog!

Anônimo disse...

Fabrizio Boa Tarde.

Sou eu (Wilson Belarmino) de novo, e como esta semana vendi minha CB300, estou muitissimo interessado na Citycom,alias vou vender minha Lead também e ficar só com ela, mas tenho umas dúvidas sobre a Citycom,se puder me ajudar eu agradeço.

Gostaria de saber sobre os faróis dela, são 2 lampadas de 55W?? E o tal fogo da luz baixa, é verdade que o foco fica próximo do scooter tendo que acionar a Luz alta??? Isso incomoda se for verdade ou dá pra dirigir??? A regulagem da baixa atrapalha a alta???

Se puder me ajudar agradeço.

Obrigado

Wilson Belarmino.

Anônimo disse...

A scooter me parece muito boa. Tenho pesquisado e lido muito, inclusive artigos estrangeiros. Meu medo não é com relação a Sym nas a Dafra.
Concordo com sua atitude ao aguardar a resposta da montadora para o seu problema do banco. Ao mesmo tempo fico intrigado com os 72 dias em média que eles levam para responder um simples email no site ReclameAqui (e olhe que já sao mais de 1000 testemunhos). Esse site tem sido ima das grandes armas do consumidor brasileiro. Eu mesmo já o utilizei e fui muito melhor atendido após a publicação da reclamação no site. Empresa que se preza responde rápida e atenciosamente. Não sinto confiança suficiente na Dafra ainda, infelizmente.
Acredito que aguardarei mais um tempo até que consigam me convencer de que passaram a ter mais respeito por seus consumidores.
Um bom sinal foi a parceria que fecharam com a BMW, para montagem da trail 650 gs.
Estão somando pontos, mas ainda há um longo e árduo caminho para reconquistar consumidores brasileiros.
É minha humilde opinião.
No mais, parabenizo-o pelo excelente blog. Endosso todas as opiniões positivas já comentadas.
Já até deixo o endereço gravado nos favoritos, para acessá-lo sempre que posso.
Abraços.

André disse...

Fabrizio,

Mais um post ótimo, o blog é show, melhor demorar a atualizar com conteúdo do que "poluir. Apesar de que toda informação é legal, quando vc se balizar pela impressão de quem fala de algo pela experiência própria.

Realmente a mídia para motos é meio viciada, não dá para esperar 100% de isenção.

No caso da altura do banco, confesso que me incomodou um pouco. Meço 1,68m, e em média o brasileiro talvez seja até mais baixo do que isso, o que pode explicar essa impressão do modelo.

Mas não há ônus sem bônus, isso é do porte da moto

Tive neo, com túnel central também, e como ela era muito menor, me adequava de forma perfeita. Contudo, a suspensão foi a derrota deste modelo para mim.

Gostaria que você abordasse esse ponto da city. Estou com a mão coçando para gastar, carro vendido para ficar com só um e uma moto na família. Estou em dúvida entre a city e a Lead, pois não é só conforto, confiabilidade e boa assistência são fatores indispensáveis para mim.

Essa questão de design e dimensões só mostram a falta de opções no nosso mercado.

Sem demérito nenhum à citycom, vejo que o SH300 da honda seria uma excelente opção no segmento, pois tem uma vocação urbana muito forte, preserva o piso plano, com pouca largura.

Por melhor que seja um modelo, uma marca sábia tem que promover opções, inclusive de mesma cilindrada, porque não? Veja os carros mil, tem para todo gosto em todas as montadoras, sedan, hatch, pequeno, grande.

Enfim, o modelo melhor sempre será aquele que "vista" melhor o piloto, não concorda?

Quando o casamento é perfeito, como acho que é seu caso com o citycom, não há coisa melhor, com certeza.

CYRO JANNOTTI disse...

Olá Fabrizio,
Retornando do estaleiro (lombalgia braba), não pude desfrutar nas férias minha Citycom, que ainda está com apenas 140 km rodados.
Muito interessante sua observação relativamente com control C, control V.
Quando eu estava perquisando sobre o scooter encontrava dezenas de matérias com teor idêntico e produzido por diversas fonttes.
Quanto a altura da Citycom, confesso uma coisa: quando fui ver a novidade na loja, em outubro, e tive a oportunidade de sentar nela, desisti de comprar pela altura, imaginando as dificuldades que encontraria no trânsito da minha cidade.
Eu tambem tenho 1,76, 76kg, e senti bastante diferênça ao parar a Citycom no sinal, comparando com a Lead que eu possuia.
Depois, decidi comprar e me acostumei. Mas se ela fosse 5 cm mais baixa, na minha opinião, daria mais conforto ao usuário.
Com relação à perna correta de parar, aqui no RJ o Detran exige, no exame de habilitação, que, ao final da prova, se apoie com a perna esquerda, depois troca para a direita, engata o ponto-morto, desliga a moto etc...
Desculpe se fui muito extenso. Me empolguei com seu texto.
Abraço
Cyro Jannotti

Anônimo disse...

parabens Fabrizio pelo blog.
justamente a falta de confiança em que deveria ter credibilidade´(revistas especializadas ) que nos leva a ver teste do leitor etc.
Ja que voce tem este scooter, por acaso vc ja viu quanto custa o escape, a correia , o kit de embreagem, os pneus e o escapamento? eu perguntei na suzuki da burgman 400 e desisti de comprar, pois é um ABSURDO.
acho que dependendo dos preços das peças da Citycom, compro uma este ano.
att RONALDO

Fabrizio disse...

@ Wilson

Olá Wilson. Sobre as lâmpadas tenho que olhar pois não sei ao certo. Agora, que a luz baixa da Citycom é MUITO BAIXA é verdade e você vai perceber isso assim que transitar numa via pouco iluminada. Em breve vou escrever mais sobre esse problema. Já aconteceu mais de uma vez de ter que acionar luz alta para obter boa vilibilidade. Não sei se tem como regular os farois, vou perguntar na concessionária. Mas pelo visto esse problema da Citycom não é só aqui no Brasil: ontem achei um blog italiano onde alguns proprietários reclamam da mesma coisa.

Abraço e obrigado por seguir o blog!

Fabrizio disse...

@André

Olá André. Na próxima postagem tem algo sobre suspensão, mas vou lhe adiantar que comparando com Neo, Burgman 115 e algumas Cubs (Biz, Web, Zig, etc.) o amortecimento do Citycom é muito melhor (ajudam as todas aro 16).

Obrigado por seguir o blog e pelo comentário!

Fabrizio disse...

@Ronaldo

Olá Ronaldo.
Olhei o preço de algumas peças e vou relatar isso numa postagem em breve. Os preços em geral são mais baixos que os da Burgman.

Obrigado por seguir o blog!

Unknown disse...

Excelente post Fabrizio.
Abs
Luis Felipe Murano

Fabrizio disse...

@Luis

Olá Luis!
Muito obrigado mesmo!

Abraço!

Anônimo disse...

Bom dia, estou interessado na moto mas iria utilizar ela em um percurso de estrada, em média 160 km por dia.

O que vc me diz da durabilidade da moto para aguentar este dia a dia?

Anônimo disse...

Acabei de turbinar o meu citycom... 0 a 100 em meno de 11 segundos... multivar 2000 filtro de ar aberto e escape giannelli...
Velocidade final 140.. daqui a pouco vou colocar o escape arrow e a embreagem malossi... franzis67&hotmail.com estou com varias pecas a venda..
Acabei de filmar a minha medicao..

Niklas disse...

Olá Fabrizio,

ótimo post demonstrando grande conhecimento de motos, porém quem disse que o scooter é chinês, não está tão longe da verdade. Taiwan na verdade é a República da China (não confundir com República Popular da China, também chamada de Formosa ou China Nacional (vide história da China pós 2º guerra mundial).
Claro que a China Continental (República Popular da China) produz produtos quase descartáveis e a Ilha da R. da China já por décadas investiu em tecnologia, à exemplo da Coréia do Sul, mas a origem da CityCom, de certa forma, é chinesa.(sem a conotação de ser ruim ou descartável)

Abraço, ride on!

mancord disse...

Vc tem toda razão, as revistas são muito tendenciosas de acordo com interesses financeiros.Sou motociclista há 40 anos e notei que dizem também muitas besteiras, inclusive qdo. vir um motociclista parado com os 2 pés no chão pode ver que é novato e sem malícia.Tenho no momento um Burg.400 e já pilotei também o Dafra 300 e ambos são ótimos com pequena vantagem para o Dafra.