8 de novembro de 2010

Os primeiros kms

Vamos à segunda postagem...


Os primeiros quilômetros com a Citycom 300i estão sendo tudo de bom! Fiz a primeira média de consumo que deu 26 mk/l, nada mal visto que ainda não está amaciada.
As suspensões aguentam bem as ruas esburacadas de Goiânia e Aparecida e quando o asfalto é bem lisinho parece estar andando sobre trilhos. Estabilidade excelente, freios muito bem bolados: o traseiro não trava a roda facilmente e a pinça dianteira (de dois pistões) "morde" bem o disco e assegura frenagens rápidas e curtas.

O que percebi é que a Citycom não é moto para quem quer passar despercebido: nos semáforos o pessoal fica olhando, espiando, perguntando... Quando falo que é Dafra o pessoal estranha bastante (a diferença de padrão de acabamento com os outros produtos é enorme!). Sem falar que em uma semana uns 5 colegas de trabalho e amigos vieram me dizer: "o outro dia te vi lá na rua tal... Você estava na sua moto nova...". Ou seja, se for fazer coisa errada, melhor alugar um carro ou andar de ônibus... hehehe.

Por falar em acabamento, fiquei surpreso com o cuidado que a SYM teve com os detalhes: os plásticos usados no painel e nos demais revestimentos parecem muito bons e sólidos, o parabrisa de policarbonato treme bem pouquinho com os buracos e não faz barulho. O único barulho que se ouve é o do descanso central que, ao passar em pistas com muitos buracos, fica batendo no assoalho da scooter (afinal, é "o scooter" ou "a scooter"? Verificarei...). Os comandos no guidão são bem-feitos e fáceis de se alcançar e o paniel é show de bola (principalmente à noite quando se ilumina de azul... um charme! rsrsrs).

O motor de 264cc refrigerado a líquido é bem silencioso quando se anda devagar, mas ao chamar o acelerador solta um ronco nada mal. Aliás, o desempenho me deixou animado: não tive coragem de esgoelar a coitada (para isso vou esperar a revisão dos 1000kms), mas consegui chegar a 120 no velocímetro sem esforço e com o motor pouco abaixo das 6000 rpm. O legal é que o tal "freio-motor" (o Tite não vai gostar desse termo) quase não existe, devido à transmissão CVT, assim dá pra acelerar fundo na saída e depois soltar gradativamente o acelerador para reduzir o giro do motor sem perder velocidade - por falar nisso, pilotar scooter é bem diferente de pilotar moto -.

Para concluir, aquilo que achei a maior vantagem da moto até agora: no sábado passado saí do trabalho às 12:00 e estava caindo um pé d'água daqueles. Bom, com a moto em movimento não fui atingido por uma gota d'água sequer e cheguei em casa com sapatos limpos e secos, calça praticamente seca e camisa molhada apenas nos ombros (... é, ao parar nos semáforos vermelhos não tem como escapar...).
Me lembrei de quando andava de Falcon (excelente moto, diga-se de passagem): chuva sem capa era sinônimo de banho dos bons e carro na contramão lançava uns baldes de lama irritantes...

Obrigado pela leitura e até a próxima postagem!
favesi@gmail.com


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2 comentários:

jr.bemfica@yahoo.com.br disse...

Legal, vc está prestando um importante serviço e uma importante contribuição para a nação, os consumidores e para seus filhos (se tiver).

PARABÊNS!

Tô morrendo de inveja!

Vou fazer um under-grade (gostou do neologismo?), vou vender minha xt 660R para comprar uma city 300i porque uso quase que exclusivamente urbano/trabalho, diariamente, e está pesado em todos os sentidos, e não acredito que o suporte Dafra consiga ser pior que o da Yamaha aqui em Salvador/BA. Nem uma vela da xt consegui achar nas autorizadas aqui de Salvador!

Acredito que ganharei em economia, conforto (deixar de ter aquele aquercedor ligado entre as pernas ...).

Mas um dia comprou outra grande.

Com sua experiência, onde acha que vou gostar e onde sentirei mais falta?

(parece que li que vc é desingner, será que tem tempo para isto?).

Abraço,

Jr.Bemfica

Fabrizio disse...

@ Jr.Bemfica

Olá!
Primeiramente obrigado pelos elogios (isso é bom d+ rsrsrs). Quando fiz o "down-grade"(rsrs) da Falcon 400 para o Citycom a única coisa de que senti muita falta foi da suspensão "off road", pois andando de scooter é preciso tomar mais cuidado com os (muitos) buracos das ruas e estradas goianas. Com a Falcon (e com a sua ótima XT660) dá pra rodar sossegado pois elas "alisam" qualquer cratera, já o Citycom (como qualquer outro scooter) não digere muito bem as pancadas se comparado a uma enduro.
Em contrapartida vc irá ganhar muito mais conforto, roupas mais limpas, menos água nos dias de chuva e espaço para carregar suas coisas sem a necessidade de andar de mochila.
Ah, claro que irá sentir falta do torque e da potência do motor 660 Yamaha, mas a economia de combustível pagará isso...
Se você é um daqueles que (como eu) gosta de dar uns pulos nas lombadas ou sair de uma roda de vez em quando, então esqueça: o Citycom é bicho manso... rsrsrs.

Obrigado por seguir o blog!